Prisco rebate acusações do MPF: "Não chamamos a Força Nacional"
Vereador foi
processado pelo órgão, que pede o ressarcimento de R$ 15 milhões por
conta da convocação durante a greve da PM em 2012
Depois de o Ministério Público Federal na
Bahia (MPF-BA) emitir uma nota anunciando que entrou com um processo
contra o vereador Marco Prisco, dois coordenadores da Associação de
Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra),
bem como contra a própria associação, o líder da greve da Policia
Militar em 2012 revelou que desconhece a ação.
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Em
entrevista na manhã desta quinta-feira (9), o vereador afirmou que só
ficou sabendo do caso através da imprensa e que ainda não foi acionado
por ninguém na Justiça.
Contudo, declarou achar a cobrança um verdadeiro
absurdo. "É um absurdo o Ministério Público estar cobrando isso. Eles
dizem que temos culpa, mas não fomos nós que solicitamos a Força
Nacional, foi o próprio governo", rebateu.
Prisco contou quais serão seus próximos passos no
caso. "Quando formos citados judicialmente, meu departamento jurídico
vai entrar com um recurso", avisou, deixando clara também sua
insatisfação com a atitude do MPF em pedir a dissolução da Aspra, sob
alegação de que a motivação dos militares em greve evidenciou que o
movimento visou atender a interesses particulares de caráter sindical,
com possível articulação em outros estados.
"É mais um absurdo. É um retrocesso, a voz da
ditadura. O país inteiro pede por justiça, por liberdade e você vê um
pedido de dissolução de uma entidade que lutou pelos seus direitos. O
Brasil inteiro cobra que os policiais tenham direito aos seus direitos,
não estou entendendo o porque disso, quero entender", finalizou.