quinta-feira, 21 de maio de 2015

Águia em ação...

Esquadrão Águia prende dois homens por roubo de carro



Policiais do Esquadrão Águia, sob o comando do Sargento PM Georges, prenderam dois homens na manhã desta qurta (20) por roubo de veículo. O primeiro, identificado como Henrique da Silva Santana, 21 anos, foi detido durante motopatrulhamento na região do Vale dos Barris, após denúncias de populares de que ele havia acabado de participar de um confronto armado com policiais civis, da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). 
 
Aos policiais ele confessou que tinha roubado um veículo na noite anterior e que o entregou ao seu comparsa, identificado como Breno Batista Barreto, 18 anos. Henrique levou os militares até o bairro de Luís Anselmo, onde Breno foi preso e recuperado o carro de placa policial KRQ 2209, de marca/modelo Fiat Strada Adventure. 
 
Breno declarou que tinha como tarefa conduzir os veículos que eram roubados pela dupla. Todos os envolvidos, bem como o material encontrado, foram encaminhados à DRFRV.

E agora, aonde estão os defensores dos direitos humanos...

PM é morto em assalto aos Correios no sul baiano



Um policial militar foi morto, na manhã desta quinta-feira (21), durante um assalto à agência dos Correios de São José da Vitória, no sul baiano. A vítima foi identificada como soldado Denisson Rodrigues.
De acordo com informações do site Pimenta na Muqueca, testemunhas informaram que uma viatura parou próximo e o PM entrou na agência sem saber que estava ocorrendo um assalto. Os bandidos deflagraram vários tiros contra o policial, que não resistiu.
A agência já havia sido alvo de bandidos no final do ano passado. São José da Vitória fica localizado às margens da BR-101.
Os assaltantes estavam em um Fiat Pálio Week-end, que estava com placa JLE-1136, licença de Santa Cruz Cabrália. A placa, de acordo com informações do Sinesp, do Ministério da Justiça, pertence a um outro veículo.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

PMBA, operação tartaruga...

Mortos no Cabula: Prisco diz que conclusão do MP desgasta a corporação


Por Eliezer Santos (Twitter: @eliezer_sj) | Fotos: Bocão News
Logo após o Ministério Público da Bahia anunciar na tarde desta segunda (18) que considerou como “execução” as mortes de 12 pessoas no Cabula após uma operação de nove policiais da Rondesp, no dia 2 de fevereiro deste ano, o depurado estadual Soldado Prisco (PSDB) falou com a reportagem do Bocão News sobre os prejuízos da medida aos praças.
“Gera um desconforto, um desgaste à corporação”, disse Prisco ao repetir que os policiais agiram em “favor da sociedade”. Ele defendeu a reputação dos militares, que segundo ele são considerados “nata da PM”. O tucano se diz tranquilo e aguarda o inquérito da Polícia Civil, que deve ser entregue até o dia 28 de maio. 
 
Questionado sobre a possibilidade de uma “operação tartaruga”, que começa a circular em grupos de WhatsApp, em retaliação à abertura de processo criminal contra os policiais envolvidos na operação da Vila Moisés, Prisco disse ainda não ter sido informado. Ele reiterou, contudo, que “a tropa está descontente com vários fatores” e a decisão do MP aumenta ainda mais a insatisfação.
Prisco afirmou que teve uma reunião com o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes (PT), cobrando o cumprimento das promessas feitas pelo governo ao militares, mas ainda não teve retorno.

Invertenedo valores...

Salvador

Chacina com 12 mortos no Cabula foi planejada por PMs como vingança

O ato seria uma retaliação após um confronto na Vila Moisés que terminou com um PM da Rondesp baleado no pé
18/05/2015 21:36:49
Os nove policiais militares envolvidos na morte de 12 pessoas no bairro do Cabula, em Salvador, planejaram o crime como vingança. Esta foi a conclusão que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) chegou após denunciar os militares pelo crime de homicídio e lesão corporal contra outras seis pessoas.
A chacina foi motivada por um confronto entre a polícia e traficantes da Vila Moisés no dia 17 de janeiro de 2015. Na troca de tiros, um tenente da Rondesp foi baleado no pé e dois jovens morreram. O MP-Ba concluiu que a incursão na Vila Moisés no dia 5 de fevereiro foi premeditada e vista pelos envolvidos como uma "resposta a altura" ao tráfico de drogas na área. 
Foram denunciados pelo órgão público o subtenente Júlio César Lopes Pitta, identificado pelo MP como o mentor da chacina, assim como os soldados Robemar Campos de Oliveira, Antônio Correia Mendes, Sandoval Soares Silva, Marcelo Pereira dos Santos, Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, Isac Eber Costa Carvalho de Jesus e Lucio Ferreira de Jesus, assim como o sargento Dick Rocha de Jesus.

Nos dias anteriores à ação, os acusados teriam monitorado o local para conseguir mais informações. Na noite da chacina, os nove PMs chegaram no local em duas viaturas com o GPs desligado. Os soldados Robemar, Correia, Sandoval, Pereira, Lazaro e Pitta se esconderam em um matagal na Travessa Florestal, nas proximidades de um terreno baldio.
Ao mesmo tempos, o sargento Dick e os soldados Isac e Lucio acuaram e perseguiram com uma viatura diversos usuários de drogas e traficantes, armando uma emboscada. A única rota de fuga possível, segundo o Ministério Público, seria pelo matagal onde os seis PMs estavam esperando.
Ao chegar no terreno baldio, em fuga, as vítimas foram baleadas por rajadas de metralhadoras efetuadas por militares Pitta, Robemar, Correia, Sandoval, Pereira e Lazaro. Os outros três PMs chegaram e também começaram a disparar contra as vítimas que tentavam fugir.
O sargento Dick foi atingido por um disparo de raspão, na cabeça, neste momento. Os nove policiais teriam permanecido no local por quase duas horas, executando com tiros espaçados as vítimas feridas que estavam no matagal.

A ação foi caracterizada pelo Ministério Público como uma "execução sumária". As vítimas fatais foram identificadas como Evson Pereira dos Santos, 27 anos, Ricardo V-ilas Boas Silvia, 27, Jeferson Pereira dos Santos, 22, João Luis Pereira Rodrigues, 21, Adriano de Souza Guimarães, 21, Vitor Amorim de Araujo, 19, Agenor Vitalino dos Santos Neto, 19, Bruno Pires do Nascimento, 19, Tiago Gomes das Virgens, 18, Natanael de Jesus Costa, 17, Rodrigo Martins de Oliveira, 17, e Caique Bastos dos Santos, 16 anos.

Ao todo, as 12 vítimas foram atingidas por 88 disparos de arma de fogo. Os ferimentos deles indicavam que os rapazes tentaram se defender - quase todos apresentavam ferimentos nos braços. Entre eles, somente um - Luis Alberto - respondia na Justiça por posse de maconha.
Ainda segundo o MP, o subtenente Pitta foi acusado de ter comandado, em setembro de 2009, dez policiais militares da Rondesp e Gêmeos em uma sucessão de crimes que culminou na morte de cinco pessoas. Ele é acusado de forjar, na ocasião, um confronto armado entre os PMs e as vítimas - a mesma justificativa dada pela polícia na ação do Cabula.
Com base na investigação instaurada pelo MP e no inquérito da Policial Militar, os promotores ofereceram denúncia contra os policiais por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. Em nota, o MP afirma que a promotoria pediu a prisão preventiva dos denunciados para garantir a ordem pública e o regular andamento do processo.