terça-feira, 16 de outubro de 2012

Salvador, capital da violência, sede das copas das confederação e do mundo!!!


Violência está reduzindo o número de caixas eletrônicos nas lojas de Salvador

por
Leidiane Brandão
Publicada em 16/10/2012 00:00:00
O medo das ações dos bandidos tem levado empresários a providenciar a retirada dos equipamentos. Em muitos locais, como postos de gasolina, farmácias e mercadinhos, a oferta está cada vez mais escassa.
Após ter sido vítima de uma ação, o proprietário do posto Petrobras, situado na Rua Cônego Pereira, nos Dois Leões, abriu mão do caixa Bradesco 24 Horas do posto. Durante a explosão que ocorreu na madrugada no dia 26 de maio do ano passado, o equipamento ficou totalmente destruído e a loja de conveniência também foi danificada.
De acordo com o gerente do posto, Sérgio Ferreira, o prejuízo provocado pela ação foi em torno de R$8 mil, sem contar que um carro de um cliente que estava estacionado no local foi atingido. “Colocamos o caixa a fim de oferecer um serviço a mais aos nossos clientes. Houve várias tentativas de arrombamento durante os oito anos que mantivemos o equipamento. Com medo que acontecesse algo pior, resolvemos removê-lo”, desabafou Ferreira, afirmando que o estabelecimento não recebia nenhuma ajuda de custo para manter o caixa no local.
A ausência dos terminais vem causando transtorno para a população. Muitos reclamam que tem encontrado dificuldades para encontrar um caixa eletrônico principalmente em bairros populares. “Antes era fácil encontrar caixas 24 horas em qualquer bairro de Salvador. Hoje, é preciso percorrer vários locais para conseguir realizar algum serviço. Quem sofre com isso são os clientes que muitas vezes precisam se deslocar para outros bairros para encontrar um equipamento”, desabafou o comerciante Cid Santos.
Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos – Febraban, o parque de terminais de autoatendimento no Brasil somou 182 mil equipamentos, no final de 2011.
Desse universo, 50 mil estão instalados fora das agências bancárias. Ainda de acordo com a instituição, a conservação dos autoatendimento, independentemente dos locais onde estejam instalados, é das instituições financeiras, inclusive no caso de reposição de máquinas destruídas em decorrência do uso de explosivos.
No caso de danos causados ao espaço comercial, quando o autoatendimento está em lojas de conveniência ou postos de gasolina, as condições ajustadas no contrato entre o banco e o estabelecimento comercial determinarão quem arcará com as perdas.
Sem segurança
Dados do Sindicato dos Bancários da Bahia apontam que de janeiro a outubro deste ano, foram registrados 28 ataques (assaltos e arrombamentos) a caixas eletrônicos em Salvador e Região Metropolitana.
Na madrugada dessa segunda-feira (15/10), outros dois caixas foram explodidos na capital, um deles na Avenida ACM, em frente ao Iguatemi.
Segundo o diretor de comunicação do sindicato, Adelmo Andrade, a ausência de segurança nesses terminais tem contribuído muito para as ocorrências, o que tem causado prejuízo aos comerciantes.
Ele ressaltou que o problema vem sendo discutido durante os encontros com representantes de bancos, porém nada está sendo feito para amenizar a situação. “Não adianta os bancos disponibilizarem caixas em vários locais se não oferecem segurança para os usuários nem para os estabelecimentos”, argumentou.
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