Estupros passam de 5 mil no país e chegam a 299 na Bahia em 6 meses
30/01/2013 07:52:01
Dados do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde
(MS), apontam que os casos de estupro têm aumentado, pois de 2009 a 2012
houve crescimento de 157%.
De acordo com o SUS, 5.312 pessoas foram vítimas entre janeiro e junho do ano passado. Essa estatística inclui os casos de estupro, assédio sexual, atentado violento ao pudor, pornografia infantil, exploração sexual e outros crimes sexuais.
Na Bahia a Secretaria de Segurança Pública do Estado aponta que neste mesmo período foram 299 casos de estupros registrados no estado.
O médico psicoterapeuta educador Antônio Pedreira afirma que os motivos que levam indivíduos a cometer estupros, principalmente quando se encontram em grupo, “estão associados à personalidade psicopática”, ou sejam doentes sociais; adolescentes opositores sistemáticos; indivíduos que fazem uso até mesmo das drogas lícitas, como o álcool; à perda da força da família porque muitos pais não têm mais influência sobre os filhos e à espelhação, querer fazer o mesmo que alguém noticiado em toda a mídia.
Para o psicoterapeuta, quando um grupo pratica estupro ”tem a certeza da impunidade porque é mais fácil punir um que a coletividade e se prevalecem desta prerrogativa”.
O médico acrescenta que muitas vezes pode acontecer o sentimento de culpa em alguns dos membros. Porém no meio do grupo sempre há quem possua transtorno de psicopatia social. “Acham que estão fazendo coisa de homem, inclusive muitos são adolescentes porque se aproveitam do estatuto do menor e se cria esta certeza da impunidade”, afirma o especialista.
No caso de quem possui o transtorno de psicopatia social, Pedreira disse que ele se comporta como uma pessoa normal na sociedade, por isto, muitas vezes a mãe, familiares e amigos se espantam quando o indivíduo é acusado.
No entanto, quando está diante da vítima “por questões de exibicionismo além de se servir sexualmente da vítima, ainda humilha a criatura: cospe na pessoa bate, pisoteia e urina”, afirma o médico, enfatizando que se trata de personalidades psicopáticas, doentes sociais e junto a isto tem o caso dos adolescentes, período de rebelião para se afirmar.
Neste caso da adolescência, o médico explica ainda que “há uma luta contra o status quo. São opositores sistemáticos. Reparamos em análise transacional a preposição é contra, contra todos e até a si próprio. Ele não se dá cota do que pode ser isto para a vida dele. Ainda mais com as drogas lícitas, como álcool, que se referem ainda como linguagem diminutiva, tudo inho. Vou tomar uma cervejinha, um whiskinho etc”, lamenta o especialista.
Outros fatores importantes, de acordo com o psicoterapeuta, é “a família perdeu muito a força. A família nunca sabe onde o filho está, perdeu completamente o controle dos filhos. Precisa melhorar o processo de educação, os pais chegarem mais junto dos filhos”.
O fenômeno da espelhação ou modelação, segundo o médico, ocorre quando uma coisa causou impacto a nível estadual, nacional ou internacional. “ A pessoa pode querer seu nome para isto. Para um indivíduo que tenha esta personalidade, quer também para si este cartaz. Por isto acho que a grande mídia não deve dar muita ênfase a quem tem este tipo de comportamento, devendo evitar muitas fotos e até mesmo o nome. Acho que não deve dar muito cartaz”, finalizou.
De acordo com o SUS, 5.312 pessoas foram vítimas entre janeiro e junho do ano passado. Essa estatística inclui os casos de estupro, assédio sexual, atentado violento ao pudor, pornografia infantil, exploração sexual e outros crimes sexuais.
Na Bahia a Secretaria de Segurança Pública do Estado aponta que neste mesmo período foram 299 casos de estupros registrados no estado.
O médico psicoterapeuta educador Antônio Pedreira afirma que os motivos que levam indivíduos a cometer estupros, principalmente quando se encontram em grupo, “estão associados à personalidade psicopática”, ou sejam doentes sociais; adolescentes opositores sistemáticos; indivíduos que fazem uso até mesmo das drogas lícitas, como o álcool; à perda da força da família porque muitos pais não têm mais influência sobre os filhos e à espelhação, querer fazer o mesmo que alguém noticiado em toda a mídia.
Para o psicoterapeuta, quando um grupo pratica estupro ”tem a certeza da impunidade porque é mais fácil punir um que a coletividade e se prevalecem desta prerrogativa”.
O médico acrescenta que muitas vezes pode acontecer o sentimento de culpa em alguns dos membros. Porém no meio do grupo sempre há quem possua transtorno de psicopatia social. “Acham que estão fazendo coisa de homem, inclusive muitos são adolescentes porque se aproveitam do estatuto do menor e se cria esta certeza da impunidade”, afirma o especialista.
No caso de quem possui o transtorno de psicopatia social, Pedreira disse que ele se comporta como uma pessoa normal na sociedade, por isto, muitas vezes a mãe, familiares e amigos se espantam quando o indivíduo é acusado.
No entanto, quando está diante da vítima “por questões de exibicionismo além de se servir sexualmente da vítima, ainda humilha a criatura: cospe na pessoa bate, pisoteia e urina”, afirma o médico, enfatizando que se trata de personalidades psicopáticas, doentes sociais e junto a isto tem o caso dos adolescentes, período de rebelião para se afirmar.
Neste caso da adolescência, o médico explica ainda que “há uma luta contra o status quo. São opositores sistemáticos. Reparamos em análise transacional a preposição é contra, contra todos e até a si próprio. Ele não se dá cota do que pode ser isto para a vida dele. Ainda mais com as drogas lícitas, como álcool, que se referem ainda como linguagem diminutiva, tudo inho. Vou tomar uma cervejinha, um whiskinho etc”, lamenta o especialista.
Outros fatores importantes, de acordo com o psicoterapeuta, é “a família perdeu muito a força. A família nunca sabe onde o filho está, perdeu completamente o controle dos filhos. Precisa melhorar o processo de educação, os pais chegarem mais junto dos filhos”.
O fenômeno da espelhação ou modelação, segundo o médico, ocorre quando uma coisa causou impacto a nível estadual, nacional ou internacional. “ A pessoa pode querer seu nome para isto. Para um indivíduo que tenha esta personalidade, quer também para si este cartaz. Por isto acho que a grande mídia não deve dar muita ênfase a quem tem este tipo de comportamento, devendo evitar muitas fotos e até mesmo o nome. Acho que não deve dar muito cartaz”, finalizou.