quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A burguesia fede...

Laudo da Polícia Civil pode provocar reviravolta no caso da médica Kátia Vargas

O laudo foi juntado aos autos do processo no início da noite desta quarta-feira (27)

27.11.2013 - 22:41

O laudo de exame pericial oficial das imagens do acidente que resultou na morte dos irmãos Emanuel, 21, e Emanuelle Gomes, 23, pode provocar uma reviravolta no caso. Produzido pela Coordenação de Perícias em Audiovisuais da Polícia Civil e juntado aos autos do processo no início da noite desta quarta-feira (27), o laudo conclui que as câmeras que filmaram o local do acidente não registram “o momento exato do contato entre os veículos”.
Em razão da ausência do registro do suposto instante da colisão, ocasionado pela presença de árvores entre a câmera e os veículos, as imagens são inconclusivas e não comprovam que houve o choque entre a moto e o carro conduzido pela média Kátia Vargas, ainda segundo o laudo.
Em outro laudo pericial da Polícia Civil, produzido pela Coordenação de Engenharia Legal, ficou constatado que os danos verificados na moto conduzida por Emanuel “são típicos daqueles produzidos pelo impacto de veículo contra obstáculo fixo”, que, na interpretação dos advogados de defesa da médica, seria o poste.
O CD com as imagens do acidente também foi periciado pela Polícia Civil, que concluiu que a gravação era original e não tinha sofrido nenhum tipo de adulteração.

Nesta sexta-feira (29), oito testemunhas devem ser ouvidas pela Justiça a respeito do caso. De acordo com Sérgio Habib, advogado de defesa da médica, o julgamento do pedido de soltura da cliente dele pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode demorar até um mês, mas o juiz responsável pelo andamento do processo no tribunal baiano tecnicamente pode conceder a liberdade para ela após a análise dos laudos da Polícia Civil na próxima sexta-feira.

Desde que assumiu o caso, Habib insistia na importância do laudo pericial. Segundo ele, houve uma conduta temerária do Ministério Público Estadual, que “ofereceu denúncia sem base científica, ou seja de forma açodada”.

Ainda na opinião do advogado de defesa, “agora, diante do laudo, sucede uma reviravolta no caso, uma vez que ficou comprovado tecnicamente que em nenhum momento o carro colidiu com a moto, muito menos da forma como a acusação dizia que bateu”. Habib ainda provocou o MP ao dizer que resta agora ao órgão “contestar o laudo, quem sabe contratando um perito assistente”.

O portal iBahia tentou manter contato com o promotor Davi Gallo, do Ministério Público, mas não obteve sucesso até a publicação desta matéria. Os laudos produzidos pelo Departamento de Polícia Técnica foram solicitados pela 7ª Delegacia Territorial, do Rio Vermelho, e já foram juntados ao processo. A médica Kátia Vargas foi denunciada pelo Ministério Público por duplo homicídio triplamente qualificado e está presa no Conjunto Penal Feminino desde o dia 17 de outubro.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Prefeitura de Salvador, atrapalhada...

Qui , 21/11/2013 às 07:25

Ações da Transalvador carecem de eficácia

  • A faixa exclusiva na avenida ACM causou uma enorme fila de ônibus nos dois primeiros dias
Três ações recentes da prefeitura do Salvador para melhorar o trânsito não obtiveram o êxito esperado. Diante dos resultados negativos, a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) suspendeu a implantação da faixa exclusiva para ônibus nas avenidas Juracy Magalhães e ACM e a interdição do acesso do Costa Azul e Stiep pela avenida Tancredo Neves.
Além disso, o órgão reajustou o horário de funcionamento da Faixa Solidária, na Boca do Rio, exclusiva para veículos com mais de um passageiro.
As alterações impactaram diretamente a rotina dos motoristas e usuários de transporte público.
O publicitário Tiago Lima, de 26 anos, conta que, no primeiro dia de funcionamento da faixa exclusiva, chegou atrasado para uma reunião de trabalho.
"Saí do Itaigara às 15h50 e só conseguiu chegar ao trabalho às 17h20. Estava um engarrafamento absurdo, pior do que aqueles que já estamos acostumados a enfrentar diariamente", relata.
Para a professora do Departamento de Transportes da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Ilce Maria Dantas, as medidas implementadas pela Transalvador são superficiais e insuficientes.
"É preciso um estudo aprofundado. A implantação de uma faixa exclusiva para ônibus, por exemplo, deve vir associada a outras medidas, como uma rede integrada de transporte. O que está sendo feito é a repetição de estratégias usadas há cinco anos, que não deram certo. A prefeitura está brincando com a população", disse.
Ao ser procurado várias vezes pela reportagem de A TARDE, o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, desligou o celular, sem dar entrevista.
O diretor de trânsito da Transalvador, Marcelo Correia, considera que os ajustes e suspensões são naturais, do ponto de vista técnico. É ao colocar em prática que, segundo ele, se podem verificar os "efeitos colaterais".
"Avaliamos se o remédio está de acordo, se exagerou a dose ou se foi prescrito a menos. É justamente na fase de monitoramento que se faz esta avaliação", afirma.
No entanto, a especialista em trânsito Cristina Aragon acredita que os testes realizados pelo órgão não podem penalizar a população.
"Hoje, existem programas de simulação de trânsito, que servem para prever as consequências de qualquer mudança e, assim, ajudar os responsáveis a tomar decisões. Faltam instrumentos desse tipo na atual gestão", diz.
Reativação
Apesar das críticas, Marcelo Correia afirma que as intervenções suspensas poderão ser reativadas a qualquer momento. Segundo ele, todas as ações são planejadas e estudadas por especialistas de trânsito do órgão.
"Após a conclusão das obras da avenida Paralela (no bairro do Imbuí), podemos pensar em retomar a faixa exclusiva de ônibus na ACM e na Magalhães Neto, por exemplo. Ela funcionou bem pela manhã. O problema foi o pico durante a tarde, que gerou engarrafamento", disse.

A lei e o crime...

Major é acusado de aterrorizar Rio Real: denúncias incluem invasões, torturas e até homicídios

Rio Real, na divisa com Sergipe, vive um clima de medo. Moradores acusam policiais de invasões de casas, agressões, tortura, truculência e até homicídios

 21.11.2013 - 07:26
Comandante da CIPM, major Florisvaldo Ribeiro: acusado de crimes
 
“Eu ando com medo. Tenho mulher, filha e já percebi que esse pessoal é capaz de tudo”. O relato poderia ser de muitos moradores de Rio Real, a 202 quilômetros de Salvador, na divisa com Sergipe. Mas, no caso, é do próprio juiz da cidade, Josemar Dias Cerqueira. Não é a única autoridade local a andar por aí com receio. “Eu circulo muito e tenho medo, né? A coisa está saindo do controle”, conta o presidente da Câmara de Vereadores, Cleriston Barbosa.
Se juiz e presidente da Câmara estão com medo, imagine o restante da população. A razão do temor coletivo está na atuação da Polícia Militar local, comandada pelo major Florisvaldo Passos Ribeiro, há dois anos à frente da 6ª Companhia Independente da PM (CIPM), com sede no município. O major e seus comandados são acusados de promover espancamentos, torturas, invasões de residências e prisões ilegais. É o que revelam depoimentos formais e informais coletados pelo juiz e pelo CORREIO.
Vítimas e parentes de vítimas ouvidas ontem pela reportagem falam em atrocidades cometidas pelo major e sua tropa que incluem até execuções. Nas contas do juiz, só entre março e maio deste ano, foram dez assassinatos em circunstâncias “estranhas”, o que reforça a suspeita da existência de um grupo de extermínio. “É sempre alguém em um carro ou uma moto que chega, atira e vai embora. Desde que o major assumiu (em setembro de 2011), isso aumentou muito”, avalia o magistrado, que está há nove anos na cidade.

Viatura na frente da 6ª Companhia da Polícia Militar (CIPM-Rio Real), onde teriam ocorrido torturas e intimidações, segundo relatos coletados pelo juiz Josemar Dias
Diante dos fatos, juiz, presidente da Câmara e o próprio prefeito assinaram um ofício enviado ao Ministério Público (MP) pedindo investigação dos fatos. O problema é que Rio Real está sem promotor titular há cinco anos. “Eu não posso tomar nenhuma decisão se não for provocado pelo MP. O promotor é de Alagoinhas e acumula função. Mas acho que já passou da hora de tomar providências”, explica o juiz.  Diversos documentos semelhantes foram enviados também à delegacia.
Morte
Um caso  é emblemático na cidade: o assassinato do advogado José Urbano do Nascimento Júnior, 28 anos, morto em novembro do ano passado. Urbano levou dois tiros em um loteamento. Detalhe: o crime ocorreu meses depois de ele ter sofrido duas agressões de PMs.
“Meu filho foi chamado de ‘advogadozinho de merda’ pelos policiais. Morreu depois de reunir as provas contra os agressores e de processar um policial que xingou ele na internet”, relatou a mãe de Urbano, a professora Maria Lúcia dos Santos.
A presidente da OAB - Seção Alagoinhas, Maryella Gomes, encaminhou no mês passado um ofício ao juiz para comunicar “condutas ilícitas” por parte da PM de Rio Real. “Tomamos conhecimento de ameaças a cidadãos que comparecem às instalações, interferências nas conversas de advogados e seus clientes com a presença de elementos armados à paisana.
Chegou ao conhecimento que presos têm sido conduzidos às dependências da PM e submetidos a sessões de pressão psicológica e física, sendo negada a expedição de guias de corpo de delito”, diz o ofício. O CORREIO não conseguiu contato com o delegado Antonio Santana.  

Juiz Josemar Dias teria recebido denúncias contra a PM
Núcleo  
Segundo diversos relatos, os crimes que teriam a conivência do major - e muitas vezes sua participação direta - são praticados principalmente pelo chamado Núcleo de Informação, criado pelo comandante da 6ª CIPM.
Os policiais do  NI circulariam à paisana, e um dos carros utilizados pelo grupo, um Gol preto com vidros fumê, ganhou, inclusive, apelido. “É o carro do corte”, revela o juiz. “O que nos parece é que o major resolveu ser tudo na cidade: policial, prefeito, juiz, carrasco, tudo ao mesmo tempo”, diz o juiz.
Uma jovem doméstica relatou à Justiça e ao CORREIO uma dessas ações arbitrárias. Em junho deste ano estava dormindo na casa de uma amiga quando homens armados invadiram o imóvel, tortura ela, a amiga grávida e em um rapaz que estava com elas.
“Nele usaram até saco plástico na cabeça. Bateram em mim e na minha amiga. Rodaram com a gente no carro e apresentaram drogas e armas na delegacia”, conta. O relato é semelhante ao que ela deu em audiência ao juiz, como parte do processo que apura o tal crime de posse de drogas e armas.
“Sistematicamente estou liberando presos com flagrantes sem nenhuma consistência”, diz o juiz. Há ainda narrações de agressões por meras infrações de trânsito. “Parei o carro em um lugar atrapalhando o trânsito. Na abordagem policial estava sem habilitação. Foi o suficiente para me espancarem e me levarem para a companhia. O próprio comandante viu tudo e me xingou de vagabundo”, conta o cunhado do presidente da Câmara de Vereadores, que preferiu não se identificar e admitiu ter dado um soco no PM durante as agressões.
Há um mês o cunhado do juiz foi encontrado portando uma arma. Foi preso e confessou o crime. “Não foi liberado sem antes tomar umas porradas dentro da companhia. Mas esse definitivamente não é o motivo de nosso pedido de investigação. Denuncio a PM desde o ano passado”, diz o magistrado, mostrando documentos.
Os crimes atribuídos à PM de Rio Real estão sendo investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), do Ministério Público, desde terça-feira. O MP informou que os promotores não comentariam o caso.
Oficial se diz surpreso com denúncias e defende tropa*Thais Borges
Apesar dos relatos de medo da população de Rio Real, o comandante da 6ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), o major Florisvaldo Ribeiro, disse estar “surpreso” com as acusações.
“Procuramos atender a segurança, mas nada é feito com arbitrariedade. Mas entendo que o trabalho feito com seriedade pode  incomodar as pessoas que praticam atos ilícitos”. Segundo ele, os crimes de roubo de carga e tráfico de drogas são frequentes na cidade - e o combate da PM a esse tipo de ação teria motivado as denúncias. “Tem muita gente infiltrada na alta sociedade envolvida”.
O comandante garante que os 96 homens da 6ª CIPM não cometem excessos. Para ele, também não há possibilidade de os PMs agirem sem o seu conhecimento. “Conheço o perfil da tropa e eles são tranquilos. Isso é fruto de imaginação, uma forma vingativa para desgastar o comando”.
Ele acredita que as prisões dos cunhados do juiz Josemar Cerqueira e do presidente da Câmara de Vereadores, Cleriston Barbosa, também podem ter motivado algum tipo de perseguição. “Há uns dois meses, prendemos o cunhado do presidente (da Câmara). Ele desobedeceu a abordagem e chegou a agredir um policial. Depois, há um mês e meio, foi o cunhado do juiz, porque ele estava portando uma arma e mirando em um rapaz. Mas eles foram encaminhados à delegacia e liberados”, comentou.
O major confirmou a existência do Núcleo de Informação (NI) e também que os policiais trabalham à paisana - no entanto, hoje, o departamento é chamado de Seção de Missões Especiais (SME). “É um trabalho de inteligência, de acompanhamento da conduta dos policiais. Eles trabalham à paisana. São pessoas escolhidas a dedo, para não fazer coisa errada”. Segundo ele, hoje a SME conta com cinco policiais.
Com relação às denúncias de espancamento e morte do advogado José Urbano Nascimento Júnior, Ribeiro confirmou que existiu um “atrito” entre o advogado e três PMs, em janeiro do ano passado.
“Na época, instaurei um inquérito militar e eles responderam. Os três foram afastados”, disse, referindo-se aos soldados identificados como Ferreira, Hermes e Valnei. Já a segunda situação, quando José Urbano foi espancado em julho de 2012, não teria sido cometida por policiais da 6ª CIPM, mas da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Litoral Norte). “Mas, com relação ao crime (a morte de José Urbano), tudo está sendo investigado pela Polícia Civil. Não convivíamos muito, mas nossa relação sempre foi boa”. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O preço de ser Soteropolitano...

Moradores de Salvador sofrem nos pontos à espera do transporte coletivo


Publicada em 13/11/2013 06:20:05

Os passageiros enfrentam o sol como podem
Os passageiros enfrentam o sol como podem
Cerca de três meses após a Tribuna publicar matéria mostrando a precariedade dos pontos de ônibus em Salvador, a situação continua a mesma.  A maioria das paradas de ônibus principalmente as dos bairros de Pau Miúdo, Mata Escura, Cajazeiras e Centro da cidade não oferecem nenhum conforto e abrigo, e os usuários chegam a ficar horas debaixo do sol ou de chuva, problema que tende a piorar com a proximidade do verão.
 Além disso, muitas paradas estão com bancos quebrados, sujeira, mato, teto com rachaduras, ferragens expostas além da falta de rampa de acessibilidade e das placas de sinalização com informações sobre quais as linhas circulam no local e seus respectivos horários. Na ocasião, a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), órgão responsável pela implantação e manutenção dos equipamentos, garantiu que havia um projeto para revitalizar os pontos de ônibus até a próxima estação. O órgão informou também que ainda naquele mês (agosto), as principais demandas de estrutura de pontos de ônibus, e também de sinalização de vias, seriam avaliadas por uma equipe das gerências de Equipamentos Urbanos e de Sinalização. A  estimativa, segundo a Transalvador, era  que até o mês de novembro a revitalização dos pontos estivesse concluída o que ainda não aconteceu.
Sobre a atual situação, a Transalvador informou, por meio de sua assessoria, que está fazendo uma avaliação das condições físicas dos abrigos instalados no Centro, Cajazeiras e orla, desde a Barra até o Abaeté. Inicialmente, esses são os pontos prioritários do órgão municipal.
 O órgão informou ainda que após esse processo de análise, será elaborado um plano estratégico para dar início à recuperação das estruturas dos pontos de ônibus da capital baiana. A falta de manutenção das empresas que exploram comercialmente tais abrigos, e, portanto, são responsáveis por cuidar desses espaços, tem sido um dos principais problemas encontrados, de acordo com o órgão. Salvador tem atualmente  aproximadamente 3.111 pontos de ônibus.

Cuidados
De acordo com a médica dermatologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Anete Olivierí, a exposição ao sol tem efeito acumulativo, ou seja, quando alguém é diagnosticado com um câncer de pele na maioria das vezes abusou da exposição solar sem proteção por muitos anos. No entanto, a médica faz um alerta neste verão para que as pessoas que ficam expostas ao sol nos pontos de ônibus, ou mesmo caminhando nas ruas, façam uso de filtro solar para evitar maiores danos à pele.
“O clima de Salvador é muito quente no verão. Na praia, por exemplo, os sombreiros feitos de material sintético como a lona, pelo menos 90% dos raios solares são  absorvidos . É evidente que os raios solares ultrapassam  o vidro  das coberturas de ônibus. Com isso,  as pessoas acabam recebendo essa irradiação na pele . A recomendação é abusar do protetor solar, água e roupas leves  com cores suaves  para não passar mal no Verão”, explicou.
Usuário do transporte público, o jornalista baiano Ramon Santhiago, conta que morou dois anos em Curitiba e que ao retornar a Salvador estranhou a precariedade dos pontos comparado à cidade que tem no transporte urbano características inovadoras e tem sido considerada um dos pioneiros em modernização e reestruturação do sistema de transporte urbano no Brasil. “Confesso que fiquei decepcionado com a atual situação do transporte público de Salvador, principalmente das paradas. Observei também que além da falta de incentivo das autoridades, há também um pouco de falta de educação por parte da população na preservação do bem público”, afirmou Ramon.

Bandido bom é bandido morto, parabéns Cipe-Semiárido...

  Atualizado em: 13/11/2013 às 07:38

Deputado minimiza ação de PMs que posaram ao lado de corpo

  • Imagem está circulando em sites e nas redes sociais
O líder do governo do estado na Assembleia Legislativa, o deputado Zé Neto (PT), afirma que a Corregedoria da Polícia Militar agiu certo ao abrir investigação sobre o caso de integrantes da Companhia Independente de Polícia Especial do Semiárido (Cipe-Semiárido) que aparecem em foto posando ao redor de um corpo. Ele, no entanto, procurou minimizar o episódio.
"Sei que fere os direitos humanos, mas a gente também tem que começar a entender essa adrenalina dos policiais numa movimentação que, às vezes, dura meses contra um grupo que tem aterrorizado os moradores da Chapada Diamantina, bandidos que agem com brutalidade, uma estupidez sem precedentes. Situações como essas não se podem ver como algo 'marginal', não se pode fazer um cavalo de batalha sobre isso", disse.
Para ele, é preciso "contemporizar", ponderando que, se de um lado houve um erro, é preciso administrar "de forma serena" para não prejudicar a relação com a corporação, "porque, na outra ponta, há o policial com adrenalina trocando tiro com bandido".
No assalto em Mucugê, o grupo de dez homens aterrorizou os moradores. Na fuga, um refém foi morto e dois feridos. Várias equipes da PM passaram a perseguir os suspeitos pela região. Um primeiro grupo foi achado na zona rural  de Cafarnaum. Conforme a PM, eles resistiram à prisão, quatro foram mortos e dois presos.
Corpo exposto
Uma imagem que lembra a exibição de cangaceiros mortos como troféus macabros pelas "volantes" do governo na primeira metade do século XX levou a Corregedoria da PM a abrir sindicância para investigar a imagem em que policiais exibem o corpo do suspeito de liderar a quadrilha que assaltou, no dia 6, o Banco do Brasil de Mucugê (a 448 quilômetros de Salvador).
Identificado como Marcos Jeferson de Carvalho, 24 anos, e conhecido como Coninho, o homem foi morto na zona rural de Bonito (a 414 quilômetros da capital).
Na foto, o corpo dele está estirado no chão de barro, tendo à volta 19 "catingueiros", como são conhecidos os policiais da Cipe-Semiárido, fortemente armados com fuzis e metralhadoras. A imagem foi exibida em vários sites e redes sociais.
Em nota, a PM diz que "não coaduna com o comportamento adotado pelos policiais militares que posaram numa foto exibindo o corpo de um criminoso responsável pelo roubo de uma agência bancária no município de Mucugê" e assinala que irá apurar o fato.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da PM para esclarecer a que tipo de punição os responsáveis pelo episódio estão sujeitos e, até a publicação desta reportagem, não recebeu resposta.

PM vítima de assalto...

Policial militar é baleado em assalto na avenida Paralela

Ele foi abordado por três homens e teve o carro, um Punto, roubado pelos bandidos

 12.11.2013 - 17:52
Um policial militar foi baleado na tarde desta terça-feira (12), na avenida Paralela, nas proximidades do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge). Ele foi abordado por três homens, por volta de 16h20, e teve o carro, um Punto, roubado pelos bandidos.

Durante a ação, o PM Edivaldo Santos Silva Filho, 45 anos, foi baleado de raspão no braço esquerdo. Segundo a Central de Polícia, o policial trabalha no Batalhão de Polícia de Guardas (BPGd) e foi levado para o Hospital Roberto Santos, no Cabula, por colegas do batalhão e já foi liberado.

Os assaltantes fugiram com o veículo e duas armas do policial. O caso ocorreu em frente ao condomínio Paralela Park.

BR-324
Na tarde do último dia 8, um policial militar também foi baleado dentro de um ônibus intermunicipal na BR-324. Três homens armados invadiram o veículo da empresa Santana e anunciaram o assalto. Na ação, Erivaldo Santana dos Santos, 50 anos, foi atingido duas vezes na cabeça.

O ônibus retornava de Feira de Santana para Madre de Deus. O policial foi baleado na altura da cidade de Amélia Rodrigues. Ele foi encaminhado para o Hospital Municipal de Candeias. Um das balas ficou alojada da cabeça do policial e a outra foi retirada em cirurgia.

Os criminosos roubaram a pistola .40 do PM e fugiram depois de atirar no oficial. Segundo a assessoria de comunicação da PM, Erivaldo já recebeu alta do hospital.

Este é o reconhecimento dado para o profissional de segurança pública no estado da Bahia...

PM abre sindicância para apurar foto de policiais com corpo

Homem morto é apontado como líder do assalto a uma agência bancária em Mucugê

12.11.2013 - 15:41
A Corregedoria Geral da Polícia Militar irá instaurar uma sindicância para apurar uma imagem em que policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado do Semiárido (Cipe) aparecem posando em torno de um corpo.

O homem morto, identificado como Coninho, é apontado como líder do assalto a uma agência bancária em Mucugê. Ele morreu em confronto com policias militares no último domingo, na localidade de Baixa Vistosa, no município de Bonito.

Em nota divulgada pelo departamento de comunicação, a PM diz que “não coaduna com o comportamento adotado pelos policiais militares da CIPE Semiárido”. A origem da imagem ainda é desconhecida.


Imagem tem sido compartilhada por internautas nas redes sociais

Cerca de 20 PMs participaram da operação que resultou na morte do suspeito. Os PM resgataram na ocasião uma adolescente de 13 anos, que estava com Coninho. Policiais militares e civis perseguem o grupo desde o assalto ocorrido no último dia 6, quando um refém morreu e dois ficaram feridos.

Já ocorreram outros confrontos com suspeitos de participação no assalto. Na quinta-feira, na cidade de Canarana, dois bandidos foram mortos por policiais. No sábado, no povoado de Recife, em Cafarnaum, outros quatro integrantes da quadrilha foram mortos em confronto com a polícia.

Assalto em Mucugê
A quadrilha com cerca de oito homens chegou ao Banco do Brasil de Mucugê antes da abertura da agência. Eles formaram um cordão humano para impedir a aproximação da polícia. Dentro do banco, os bandidos tiveram acesso ao cofre, onde pegaram dinheiro e fugiram levando reféns. Na fuga, um refém foi amarrado ao teto de um dos veículos para impedir que a polícia atirasse na direção deles.

O cliente Paulo Batista Alves, 36 anos, foi baleado no abdômen durante o assalto e morreu pouco depois de dar entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Ele era morador da região de Ibicoara e estava na agência para fazer a renovação de um cartão.


Câmeras de segurança da agência flagraram a ação dos bandidos em Mucugê

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Assalto em supermercado

Homens armados invadem Extra da Paralela para assaltar carro-forte

Homens armados invadiram, na manhã desta quinta-feira (7), o supermercado Extra da Avenida Paralela, em Salvador. De acordo com informações da Central de Polícia (Centel), o bando roubou malotes de dinheiro de um carro-forte no momento em que abastecia caixas eletrônicos instalados no centro comercial. A ação criminosa foi registrada por volta das 10h40. Segundo o Correio, testemunhas relataram que cinco bandidos em um Fiat Doblô cinza participaram do roubo. Ainda não há informações oficiais sobre a quantidade roubada. Não há feridos na ação, de acordo com a Centel. Viaturas da 82ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/CAB/Paralela) e policiais civis já estão no local.

Mais um assalto a bancos na Bahia..

Amélia Rodrigues: Bandidos explodem caixas eletrônicos do Banco do Brasil

Bandidos explodiram nesta quarta-feira (6) caixas eletrônicos do Banco do Brasil de Amélia Rodrigues, na Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS). A ação criminosa destruiu parcialmente a agência bancária, localizada na praça principal do município, no Centro. De acordo com informações do site Jacuípe Notícias, a polícia foi acionada, mas quando chegou ao local os criminosos já haviam deixado o prédio. Não há informações sobre a quantia levada e ninguém foi preso até o momento.

O preço de ser Nordestino e Baiano...

Carta ameaça baianos que vivem em cidade de Santa Catarina

A situação é investigada pela Polícia Civil da cidade e monitorada pela Polícia Militar

 07.11.2013 - 19:39
Uma carta que ameaça baianos está sendo divulgada em Brusque, em Santa Catarina, e também pela internet, há cerca de uma semana. Com o título "aviso para os baianos", o texto não é assinado e faz ameaças a baianos e outros migrantes nordestinos que vivem no município.
A situação é investigada pela Polícia Civil da cidade e monitorada pela Polícia Militar, que foi informada da carta pela Associação Empresarial de Brusque (Acibr), depois que um diretor ficou chocado ao receber a carta impressa.
"Ele não quis levar diretamente, mas ficou preocupado porque tem vários funcionários baianos que trabalham na empresa e que ficaram assustados. Por isso pediu que levássemos a carta para a polícia", disse ao "Jornal de Santa Catarina" o diretor executivo da Acibr, Candido Godoy.
O delegado Ismael Jacobus informou que ainda vai ouvir pessoas sobre o caso, que classifica de complicado porque a carta circulou em muitos pontos e locais da internet. "Isso causa conflitos que acabam em agressões e brigas de vizinhança. É o discurso de uma parcela da população brusquense para parte da população de outras regiões que fomenta o preconceito", disse.
A PM está usando rádios para fazer comunicados e tentar evitar novas ações do tipo.
Segundo a TV Bahia, a promotora Márcia Virgens, do Ministério Público da Bahia, informou que vai entrar em contato com o MP de Santa Catarina e se ficar confirmada a autenticidade da carta vai tomar medidas cabíveis em casos de racismo.
A carta diz que a cidade piorou com a chegada de imigrantes de outros estados, "principalmente da Bahia das cidades de Itabuna, Ilhéus, Buerarema etc". A carta diz que alguns incomodam muito a população com som alto e fazendo "bagunça". Leia o texto:

Agora com os assaltados sofridos por autoridades o desgoverno que ai estar dessa a desejar...


Após comandante-geral da PM, promotor de Justiça é assaltado

Ele relatou o caso em seu perfil no Facebook, na madrugada da quinta-feira (7)

 07.11.2013 - 13:22

Promotor relatou a situação no Facebook
                                   

Após o assalto ao coronel Alfredo Castro, comandante da Polícia Militar da Bahia, o promotor de Justiça Aurisvaldo Sampaio também foi vítima da insegurança em Salvador. Ele relatou em seu perfil no Facebook, na madrugada desta quinta-feira (7), que teve um celular e um relógio roubados.

“Amigos, comunico que estou momentaneamente sem telefone celular. É que acabo de ingressar nas estatísticas da violência: fui assaltado. Entretanto, tranquilizo a todos, o dano maior foi na minha dignidade. No mais, apenas se perdeu um celular e um relógio”, publicou o promotor do Ministério Público da Bahia sem especificar onde ocorreu o assalto nem as circunstâncias.

Amigos do promotor deixaram mensagens de apoio na rede social. Em resposta a um deles, Aurisvaldo deu a entender que o ladrão apontou uma arma contra a sua cabeça.

Violência
Na tarde de quarta-feira (6), o coronel Alfredo Castro foi assaltado na Orla da Boca do Rio. Ele estava correndo na Orla quando dois ladrões se aproximaram e levaram o aparelho telefônico, que estava na mão do comandante. Castro costuma andar com escolta, mas decidiu realizar seu exercício desacompanhado, segundo o coronel Gilson Santiago, do Departamento de Comunicação da PM.

Os ladrões passaram de bicicleta, pegaram o celular e fugiram. Segundo Santiago, não foi possível perceber se estavam armados. O roubo aconteceu perto do Jardim Alah.

Comandante fazia exercício quando teve o celular roubado
Ainda nesta semana, na última segunda (4), o apresentador Mário Kertész foi assaltado na Rótula do Abacaxi. Dois homens em uma moto o ameaçaram com um revólver e levaram o celular do comunicador. O assalto aconteceu pouco depois de Kertész deixar a Rádio Metrópole, para onde ligou depois do crime para relatar o que aconteceu, chamando a situação de "uma experiência bem desagradável".

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Salvador, Bahia, Brasil...

Quarta, 06 de Novembro de 2013 - 07:30

Homem é baleado na porta de mercadinho no Corredor da Vitória

Homem é baleado na porta de mercadinho no Corredor da Vitória

Um homem foi baleado na tarde desta terça-feira (6), no Corredor da Vitória, em Salvador. Ivonaldo Melo Gonçalves, de 48 anos, foi atingido quando comprava um lanche em um mercadinho do bairro. Segundo o Correio, ao sair do estabelecimento, a vítima, que trabalha em uma obra na região, foi alvejada por três disparos que atingiram a sua garganta, peito e braço direito. Os tiros provocaram confusão e correria na região, considerada área nobre da capital baiana. Ivonaldo foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE) e passou por procedimentos cirúrgicos. Ainda não há informações sobre a identidade do autor dos disparos. A 14ª Delegacia de Polícia (Barra) investiga o caso.

Insegurança para quem promove a segurança...

Comandante-geral da Polícia Militar é assaltado na Orla

Ladrões levaram celular do coronel Alfredo Castro

 06.11.2013 - 20:09
O coronel Alfredo Castro, comandante da Polícia Militar da Bahia, foi assaltado na tarde desta quarta-feira (6) na Orla da Boca do Rio. A assessoria da corporação não passou mais detalhes sobre a situação.
Segundo informações, Castro estava correndo na Orla quando dois ladrões armados se aproximaram e levaram o aparelho telefônico. A carteira do comandante também teria sido levada.
A 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (Boca do Rio), que atua na região, não quis comentar o caso nem confirmou se alguém foi preso por conta do assalto e se buscas são feitas.
Procurada, a 9ª Delegacia (Boca do Rio) informou que nenhuma queixa foi registrada na unidade.

Comandante fazia exercício quando teve o celular roubado
Violência
O comandante é a segunda personalidade pública a ser assaltado esta semana. Na segunda-feira (4), o apresentador Mário Kertész foi assaltado na Rótula do Abacaxi. Dois homens em uma moto o ameaçaram com um revólver e levaram o celular do comunicador.
O assalto aconteceu pouco depois de Kertész deixar a Rádio Metrópole, para onde ligou depois do crime para relatar o que passou e esclarecer que está bem, chamando a situação de "uma experiência bem desagradável".
"Estava distraído aqui no carro, o motorista aqui do meu lado, e de repente um sujeito bateu aqui no vidro e era um revólver para eu entregar o celular. Dois caras em uma moto e pegaram o celular", contou."Uma coisa desagradável, faz parte do cotidiano da gente, né. Lamentável que isso tenha acontecido. O trânsito parou um pouquinho de nada e na mesma hora tá esses vagabundos atuando aí na cidade. Isso a gente ouve relato todo dia, não é nada de especial, está tudo bem, não aconteceu nadam não houve nenhuma tentativa de agressão, foi rapidinho", contou ainda o apresentador.