sexta-feira, 7 de novembro de 2014

L O B...

O governador em exercício, Otto Alencar (PSD), solicitou formalmente, nesta quinta-feira (6), a retirada dos projetos de lei nº 20.844/2014 e 20.890/2014, que versão sobre as Leis de Organização Básica (LOBs) da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros à Assembleia Legislativa. Os ofícios foram encaminhados em meio a uma série de solicitações de retiradas de projetos de lei propostos pelo Executivo, todos encaminhados ao legislativo no ano de 2014. Além das LOBs da PM e dos bombeiros, o chefe do Executivo pediu ainda a suspensão de análise da Política Estadual de Fomento ao Empreendedorismo, a doação de terrenos e a criação de conselhos da Juventude e de Desenvolvimento Territorial. Procurado, o líder do governo, deputado Zé Neto (PT), não foi localizado para comentar os documentos publicados no Diário Oficial do Estado desta sexta (7), no caderno reservado ao Poder Legislativo. Cabe à liderança do governo a aquiescência para que os projetos sejam retirados da pauta.

Resposta de um desgoverno...

Oposição reclama da manobra com retirada das LOBs; Governo admite articulação

O deputado estadual Carlos Gaban (DEM), vice-líder da oposição na Assembleia, avaliou que o pedido de retirada dos projetos de Lei de Organização Básica (LOB) da Polícia Militar e Bombeiros, feita pelo governo estadual, é uma manobra feita para que a proposta seja reencaminhada a Casa e votada, à revelia da insatisfação da categoria. "Foram retirados 14 projetos que estavam sobrestando, que estavam na frente desse da PM. Porque deveria ter um acordo de licença para liberar formalidades. A gente estava negociando isso a todo tempo. [...] Essa medida foi para que mande republicar, reencaminhando as duas LOBs com as alterações, publicando o relatório feito por Zé Raimundo e deve pedir urgência", explicou.  Dois dos principais pontos questionados pelas associações da PM são artigo 92 do estatuto - que, segundo a Aspra foi feito um acordo para que fosse adicionado periculosidade a quem não recebe e vale transporte e não foi cumprido - e a mudança do comando da corporação ao secretário de Segurança Pública, e não ao governador e comandante da PM, como é agora. "Com isso, eles romperam a negociação com a oposição. O ônus é deles e da sociedade", acusou. "Significa que nessa gestão provavelmente não terá acordo. Eles vão ter que usar o rolo compressor que sempre utilizaram", disse. Ele citou ainda que tem conhecimento de uma carta, que teria sido assinada por vários coronéis, contrários à aprovação da LOB enviada pelo Executivo. O coronel Edmilson Tavares, da Força Invicta, avalia que a mudança para que haja votação em urgência sinaliza que não haverá mais diálogo com a categoria. "Não é uma notícia feliz para a gente", lamentou.
 
O líder do governo na Casa, Zé Neto (PT), afirmou que manterá contato com as associações dos policiais. “Vou me reunir com eles na terça-feira (11) pela manhã. Depois, eu tenho dois planos para conseguir a votação: vou apresentá-las, e se a oposição não cumprir o que prometeu, vou pedir urgência”, afirmou o deputado, garantindo que terça-feira será o prazo final. “Não vou ficar refém da oposição. Eu espero que eles tenham a decência de cumprir o que queriam. Eu não vou ficar refém de vontades que mudam como o vento”, filosofou. Zé Neto disse que não irá se comunicar com Gaban para a articulação. “Vou deixa-lo de lado, porque ele disse que votaria os quatro projetos na terça-feira (4) e o que aconteceu? Vou poupá-lo porque parece que ele não sabe o que está se passando”, disparou o petista, que alfinetou a “independência” de alguns membros da oposição, como o deputado Bruno Reis (PMDB) e vereador de Salvador e futuro deputado Soldado Prisco (PSDB).

Violência...

Modelo e mãe são mortas estranguladas por companheiro em Ilhéus

O autor do crime é o ex-companheiro da mãe da garota, que segue procurado pela polícia
07/11/2014 19:02:21

Uma modelo de 18 anos e a mãe dela foram estranguladas e mortas dentro da própria casa na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, na noite desta quarta-feira (5). O autor do crime é o ex-companheiro da mãe da garota, que segue procurado pela polícia.

Os corpos de Karinny Sylva e Luciene Pereira Bispo, 37 anos, estavam no quarto dos fundos do imóvel onde moravam, no bairro Teotônio Vilela. De acordo com a delegacia de Ilhéus, Anderson dos Santos estava terminando o relacionamento com Luciene, mas ainda vivia na mesma casa que ela.

Anderson estrangulou as duas por volta de 10h. Uma outra filha de Luciene também morava na mesma casa, mas passou a madrugada fora entre terça e quarta-feira. Ao chegar no local do crime, ela encontrou o ex-companheiro da mãe. Ele disse que Karinny e Luciene haviam viajado para Itabuna e fugiu de bicicleta.

Ainda segundo a delegacia de Ilhéus, a filha de Luciene encontrou o corpo da mãe e da irmã apenas na noite desta quinta-feira (6). A Polícia Civil ainda faz buscas

PMBA de luto...

Sargento da Polícia Militar é morto a tiros no centro de Eunápolis

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a socorrer Dalvino para o Hospital Regional de Eunápolis
07/11/2014 21:17:00

Um sargento da Polícia Militar foi morto a tiros na tarde desta sexta-feira (7) em Eunápolis, a 671 km de Salvador. Segundo informações da PM, Dalvino Ferreira Magalhães Filho, 46 anos, foi morto com tiros no peito quando caminhava pela rua. O suspeito desceu de uma moto e se aproximou dele para efetuar os disparos, fugindo em seguida no mesmo veículo, que era pilotado por um comparsa.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a socorrer Dalvino para o Hospital Regional de Eunápolis, mas ele já chegou sem vida à unidade.
No momento do crime, o sargento acompanhava o dono de uma farmácia que levava um malote para depositar no Bradesco no centro da cidade. Ele estava de folga e prestava serviço como segurança. Segundo testemunhas, ele não teria reagido à ação, mas mesmo assim foi baleado e morto.
Como a arma do PM foi roubada e por conta da circunstância envolvendo um malote de dinheiro, a polícia investiga se o crime foi um latrocínio, roubo seguido de morte. O dinheiro, no entanto, não foi levado e a investigação também não descarta a possibilidade de execução. Dalvino trabalhava no presídio da cidade e pode ter tido a morte ordenada.
Dalvino já tinha quase 30 anos na PM e estava perto da aposentadoria.