Moradores dizem que o Campo Grande virou um lugar de violência e de drogas
12/03/2013 07:27:24
A escadaria é usada como rota de fuga pelos marginais
Sexo explícito em plena luz do dia, assalto, tentativa de estupro
e consumo de drogas, são alguns dos problemas enfrentados pelos
moradores e frequentadores do bairro do Campo Grande e adjacências, uma
das regiões mais valorizadas da capital.
As queixas são feitas pelos moradores, empregados e comerciantes da área que, assustados com a onda de violência, denunciaram a situação à Tribuna.
Os moradores do edifício Guilermina, localizado em frente à Praça do Campo Grande são os mais prejudicados com a violência, já que o prédio fica situado próximo das escadarias que ligam ao Vale do Canela.
De acordo com Antônio Carlos Rodrigues, porteiro do prédio, muitas pessoas passam diariamente pelas escadarias e são surpreendidas pelos bandidos que, após realizarem os assaltos, fogem para a Gamboa de Baixo.
O porteiro disse ainda que os marginais agem em plena luz do dia, sem nenhum escrúpulo. “Já presenciei uma tentativa de estupro a uma senhora de 65 anos. Outra vez uma jovem se negou a dar o celular e recebeu facadas dos bandidos. Aqui funciona como rota de fuga para marginais. Como funcionários estamos expostos o tempo inteiro às ações deles”, desabafou.
O vidro quebrado da guarita do prédio denuncia a insegurança sofrida pelos funcionários. Segundo Antônio da Silva, segurança do prédio da noite, o incidente ocorreu quando ele tentou impedir que um marginal buscasse refúgio no edifício. “Eles quebraram a guarita e ainda me agrediram fisicamente”, declarou.
Além da violência, os moradores estão convivendo com a falta de iluminação dos postes públicos. Segundo Marluce Góes, moradora do prédio, a lâmpada do poste de iluminação publica que fica ao lado do edifício dela está sem funcionar desde fevereiro, o que tem viabili-zado a ação dos marginais durante a noite.
Ela contou que, recentemente, foi surpreendida com o barulho de vários disparos que acreditava tratar-se de uma bomba, quando avistou da janela uma mulher sendo assaltada por quatro bandidos que atiravam para fugir da perseguição da polícia.
”Eu moro aqui há 17 anos e nunca presenciei tanta violência como a que estamos vivenciando atualmente. Situações como essas precisam ser revistas para que possamos viver com mais liberdade e paz”, disse.
Ao lado do prédio funciona uma assistência técnica de eletrônicos e, de acordo com Cezar Viana, proprietário do estabelecimento, diariamente várias pessoas, principalmente, estudantes, entram na loja pedindo ajuda após serem roubados. “Graças a Deus a minha loja nunca foi assaltada, mas a violência é real e precisa ser combatida”, declarou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Ordem Pública diz que já adotou providências para recuperação dos pontos apagados, com reposição de portais e luminárias com lâmpadas especiais. O serviço, que inclui também manutenção em toda rede, deverá ser concluído até o final dessa semana.
Quanto ao problema de “choque na posteação”, a equipe da secretaria vai até o local para verificar causas e adotar providências. Caso seja de responsabilidade da COELBA, a SEMOP fará contato imediatamente com o órgão.
As queixas são feitas pelos moradores, empregados e comerciantes da área que, assustados com a onda de violência, denunciaram a situação à Tribuna.
Os moradores do edifício Guilermina, localizado em frente à Praça do Campo Grande são os mais prejudicados com a violência, já que o prédio fica situado próximo das escadarias que ligam ao Vale do Canela.
De acordo com Antônio Carlos Rodrigues, porteiro do prédio, muitas pessoas passam diariamente pelas escadarias e são surpreendidas pelos bandidos que, após realizarem os assaltos, fogem para a Gamboa de Baixo.
O porteiro disse ainda que os marginais agem em plena luz do dia, sem nenhum escrúpulo. “Já presenciei uma tentativa de estupro a uma senhora de 65 anos. Outra vez uma jovem se negou a dar o celular e recebeu facadas dos bandidos. Aqui funciona como rota de fuga para marginais. Como funcionários estamos expostos o tempo inteiro às ações deles”, desabafou.
O vidro quebrado da guarita do prédio denuncia a insegurança sofrida pelos funcionários. Segundo Antônio da Silva, segurança do prédio da noite, o incidente ocorreu quando ele tentou impedir que um marginal buscasse refúgio no edifício. “Eles quebraram a guarita e ainda me agrediram fisicamente”, declarou.
Além da violência, os moradores estão convivendo com a falta de iluminação dos postes públicos. Segundo Marluce Góes, moradora do prédio, a lâmpada do poste de iluminação publica que fica ao lado do edifício dela está sem funcionar desde fevereiro, o que tem viabili-zado a ação dos marginais durante a noite.
Ela contou que, recentemente, foi surpreendida com o barulho de vários disparos que acreditava tratar-se de uma bomba, quando avistou da janela uma mulher sendo assaltada por quatro bandidos que atiravam para fugir da perseguição da polícia.
”Eu moro aqui há 17 anos e nunca presenciei tanta violência como a que estamos vivenciando atualmente. Situações como essas precisam ser revistas para que possamos viver com mais liberdade e paz”, disse.
Ao lado do prédio funciona uma assistência técnica de eletrônicos e, de acordo com Cezar Viana, proprietário do estabelecimento, diariamente várias pessoas, principalmente, estudantes, entram na loja pedindo ajuda após serem roubados. “Graças a Deus a minha loja nunca foi assaltada, mas a violência é real e precisa ser combatida”, declarou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Ordem Pública diz que já adotou providências para recuperação dos pontos apagados, com reposição de portais e luminárias com lâmpadas especiais. O serviço, que inclui também manutenção em toda rede, deverá ser concluído até o final dessa semana.
Quanto ao problema de “choque na posteação”, a equipe da secretaria vai até o local para verificar causas e adotar providências. Caso seja de responsabilidade da COELBA, a SEMOP fará contato imediatamente com o órgão.
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