Quarta, 30 de Abril de 2014 - 20:30
Deputados federais pedem soltura de Prisco; estaduais declaram caráter pacífico de greve

O
deputado federal Domingos Dutra (SDD-MA), da Comissão de Direitos
Humanos da Câmara, e Mendonça Prado (DEM-SE), de Segurança, ajuizaram no
Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (30), um pedido de
habeas corpus em favor do vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB). No
início de abril, Dutra organizou um grupo para mediar a greve da Polícia
Militar do Maranhão, que ocorreu entre 26 de março e 5 de abril. O
último pedido de liberdade feito pela defesa de Prisco, que está preso
no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, foi negado na última
quarta-feira (23) pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski. Assinaram o
requerimento desta quarta os deputados federais Amauri Teixeira (PT-BA),
Benedita da Silva (PT-RJ), Jair Bolsonaro (PP-RJ), Carlos Alberto Rolim
Zarattini (PT-SP), Onofre Santos Agostini (PSD-SC), Luiz Gonzaga
Patriota (PSB-PE) e Assis Carvalho (PT-PI). Os senadores Eduardo Suplicy
(PT-SP), Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AM) também
assinaram o documento.
Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), alguns deputados
fizeram um comunicado nesta terça (29) no qual declaram que a
paralisação da PM de 2014 foi “pacífica e ordeira” e não atrapalhou as
atividades da Casa. No movimento paredista de 2012, policiais ocuparam o
prédio da AL-BA entre os dias 31 de janeiro e 9 de fevereiro. A
declaração foi assinada por Sargento Isidório (PSC), Capitão Tadeu (PSB)
– que apoiaram a greve este ano –, Deraldo Damasceno
(PSL), Bruno Reis (PMDB), Targino Machado (DEM), Carlos Geilson (PTN) e
Coronel Gilberto Santana (PTN). Além de reforçar que não houve ocupação
no último levante, os parlamentares ressaltam no ofício que, no período
da invasão da AL-BA em 2012, “vigora o recesso das atividades plenárias
dos parlamentares estaduais, mais uma razão que comprova que a presença
dos militares em nada atrapalhou a dinâmica e funcionamento da Casa”.
Eles ainda afirmam que “os danos causados nas fechaduras das portas
foram feitos por agentes da Polícia Federal (PF), após a saída dos
policiais e bombeiros militares, quando revistavam as instalações deste
Poder”.

Nenhum comentário:
Postar um comentário