Quinta, 31 de Julho de 2014 - 11:00
Zé Neto rebate Prisco: 'A PM nunca foi tão respeitada quanto no nosso governo'

O
deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia
Legislativa, respondeu ao vereador e candidato à Assembleia Legislativa
Marco Prisco (PSDB), que acusou a gestão estadual de
não cumprir o acordo firmado com os policiais militares após a greve da
categoria. “O governo está cumprindo inteiramente a situação individual
da incorporação dele é interna da corporação, que passa por questões
internas e judiciais e o governo respeita a hierarquia e o poder
discricional”, justifica o parlamentar. O petista também rebateu à
crítica de que o governo cozinhou os PMs em “banho maria” na negociação
pelas reivindicações da classe. “Na última greve, não medimos esforços
em dialogar, inclusive, na semana anterior ao movimento, o governador
Jaques Wagner recebeu, em seu gabinete, as representações do comando da
SSP [Secretaria de Segurança Pública] e PM para dialogar. Sem nenhuma
dúvida, vivemos o melhor período de democratização nas relações
governo-PM”, disse. Zé Neto enumera as mudanças já feitas pela
administração estadual em favor dos profissionais. “Fizemos, no começo
do governo, o regimento interno da PM, discutindo com todas as
representações e, de lá para cá, já ultrapassamos os ganhos absolutos
para cabos e soldados para 141%; tiramos os salários médios da PM baiana
da 20ª posição nacional para a 5ª - excluindo Brasília, mantida com
recursos federais -; estamos terminando a lei de organização básica da
PM e bombeiros dialogando serenamente com todos”, afirmou. Ele lembrou
ainda a aprovação da independência do Corpo de Bombeiros, antes
vinculada à polícia, e a convocação de cerca de 12 mil novos PMs por
concurso. “Tem muita coisa para ser feita, sabemos disso, o governo está
no passo a passo para cumprir o que se estabelece, porque o estado
ainda é 24º orçamento per capita, e já pagamos salários maiores que
estados ricos como São Paulo, Rio de Janeiro e outros”, argumenta.
Segundo o líder, o vereador não pode reclamar de falta de diálogo. “Deve
prevalecer o bom senso e não entrarmos em debate meramente eleitoral”,
ponderou.
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