Quinta, 31 de Julho de 2014 - 00:00
Reunião final para discussão da Lei de Organização Básica da PM e dos bombeiros ocorre na segunda

O
processo de discussão do Projeto de Lei (PL) 20.884/2014 que reorganiza
a estrutura da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), cuja votação fora adiada no início do mês,
está perto de ser concluído. Segundo o líder do governo na Assembleia
Legislativa, Zé Neto (PT), representantes da Casa Legislativa, do
governo e da categoria realizam a reunião final na próxima segunda-feira
(4) para fechar o texto da Lei de Organização Básica da PM. “Vamos
apresentar tudo que foi deliberado e o projeto deve ser votado no máximo
até a segunda quinzena de agosto, havendo quorum”, disse o deputado. O
encontro será às 16h, na sala da Liderança do Governo na AL-BA. “Nossa
estratégia foi abrir para todas as associações apresentarem suas
proposições. Todas tiveram espaço e tempo para isso, ouvimos por duas
vezes os questionamentos das partes, depois fizemos reuniões separadas
com os coronéis, com a SAEB, com a SSP e a Procuradoria [Geral do
Estado]”, reforçou o petista. A última reunião foi feita nesta
quarta-feira (30), entre o relator do projeto, o deputado Zé Raimundo
(PT), e técnicos que analisaram a viabilidade jurídica das propostas e
das emendas apresentadas pelos deputados da casa. O parlamentar não quis
adiantar quais são as alterações no documento original “para que não
haja ruídos ou qualquer divagação”. Também está em análise na Casa o
projeto que dispõe sobre a independência dos bombeiros da corporação,
que se desvincularão da PM e passarão a integrar o Corpo de Bombeiros
Militar da Bahia. A PEC que institui a criação da entidade foi aprovada no dia 30 de junho.
Entre as discussões sobre seu funcionamento, informou Zé Neto, está a
possibilidade de oferecer ao profissional a opção de migrar para o novo
órgão ou permanecer na estrutura antiga. Outra questão que segue em
aberto é a delimitação da prerrogativa do secretário de Segurança
Pública em poder executar investigações internas no Corpo de Bombeiros e
na PM. "Pelo projeto, PMs e bombeiros, temem invasão de competência
por algum excesso que ultrapasse a subordinação operacional do
secretário. Nesse contexto, estamos dialogando com muita tranquilidade",
explica o líder governista.
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