Sargento da PM é baleado e morto na BR-324, em Salvador
PM Welington Guimarães Cavalcante chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu
O sargento da Polícia Militar Wellington
Guimarães Cavalcante, 49 anos, foi baleado e morto na manhã desta
terça-feira (11) na BR-324, no bairro de Pirajá, em Salvador. O crime
aconteceu por volta das 9h30, próximo ao supermercado Makro. Ele chegou a
ser socorrido para um posto de saúde, mas não resistiu.
Segundo a delegada Marilene Lima, do Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que fez o levantamento
cadavérico, o sargento dirigia uma Hilux prata pela rodovia quando foi
abordado por quatro bandidos armados em uma Mitsubishi L200 Triton
branco. O carro foi interceptado e quatro homens estavam a bordo, mas
apenas dois desceram e fizeram a abordagem à vítima.
De acordo com a polícia, os criminosos desceram do
veículo se identificando como policiais e mandaram que o amigo de
Wellington descesse do veículo. Quando o sargento falou que também era
policial, eles efetuaram 10 disparos com a vítima ainda dentro do
veículo. Ainda segundo a polícia, dois tiros atingiram a cabeça do
policial e o restante as regiões da perna, ombro e peito. "Ainda não
temos nenhuma hipótese de motivação do crime contra o policial", disse a
delegada Marilene Lima.
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Ainda de acordo com a polícia, havia outra pessoa no carro com o PM no momento do crime, mas ela não ficou ferida. O homem, que não teve a identidade revelada, é amigo antigo do policial e vai prestar depoimento no DHPP. Equipes da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar (Pirajá) e da 14ª (Lobato) estiveram no local, mas não localizaram os suspeitos. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, ninguém foi ouvido sobre o caso.
Ainda no carro, o policial foi socorrido pelo amigo
para a emergência do 8º Centro de Saúde, em São Caetano, mas não
resistiu aos ferimentos e morreu. Ele era lotado no Comando de
Policiamento Regional Oeste (CPRO), em Barreiras. Em nota, a PM lamentou
a morte do sargento e informou que ele estava na corporação há 28 anos.
O policial portava três armas no momento do crime.
Uma delas foi levada pelos bandidos, mas outras duas continuaram
escondidas em um compartimento do veículo. Apesar das armas, Wellington
não teria reagido à ação dos criminosos. Imagens de câmeras de segurança
foram solicitadas para duas empresas instaladas próximas ao local do
crime, para ajudar na investigação.
O sargento Wellington deixa quatro filhos. O corpo
dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues
(IMLNR) no início da tarde. Ainda não há informações sobre o enterro do
policial. A família não quis comentar sobre o caso.
Equipes da 9ª CIPM (Pirajá) continuam fazendo buscas
pela região para tentar identificar e localizar os bandidos. Uma equipe
do Departamento de Polícia Técnica (DPT) voltou ao local do crime pela
tarde para fazer perícia.
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