terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cadê os defensores dos direitos humanos???


Missa lembra dois anos da morte de jovens decapitadas

Uma manifestação com a participação de moradores e amigos será realizada ao final da missa que aconteceu na Igreja Santo Antônio

 20.11.2012 - 19:12
Uma missa de lembrança aos dois anos da morte de Gabriela Alves Nunes, 13 anos, e Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, decapitadas na Nova Divinéia acontece na noite desta terça-feira (20) no bairro do Engenho Velho de Brotas.

De acordo com parentes das jovens, a cerimônia começa às 19 horas na Igreja Santo Antônio e ao final, uma manifestação com moradores e amigos será realizada.

O crime completou dois anos ontem, dia 19 de novembro. As estudantes Gabriela e Janaína foram mortas em uma casa em construção e tiveram os corpos abandonados na avenida San Martin para despistar a polícia.

Elas haviam fugiram de casa deixando para trás um bilhete que dizia: “Ficaremos bem”. No entanto, a rebeldia lhes custou a vida. Os corpos das jovens foram encontrados decapitados e com marcas de tortura.

Gabriela e Janaína foram espacandas e depois decapitadas; corpos foram abandonado

Processo
A 2ª Vara do Júri, responsável pelo processo da morte das meninas reclassificou, no dia 30 de outubro, o crime de homicídio para extorsão mediante sequestro com morte. Segundo informações da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça (TJ), o crime de homicídio prevê pena de 12 a 30 anos de prisão enquanto de extorsão mediante sequestro com morte prevê pena de 23 a 30 anos.

Por conta da mudança, o processo passa ser julgado pela  2ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente. Todas as testemunhas e parentes envolvidas no caso serão ouvidos novamente. Cinco delas já compareceram ao Fórum Criminal de Sussuarana para prestar depoimento iniciando as novas investigações.

Uma nova audiência foi marcada para o dia 4 de dezembro. Quatro acusados foram presos pelo crime, Adriano Silva Nunes, Jarbas Cristiano Chaves de Souza, Alex Santos e Silva, Danilo Rocha de Carvalho. Eles respondem ainda por outros processos.

Crime

Os criminosos responsáveis pela morte das garotas assaltaram um depósito de bebidas, em Pero Vaz, quando foi usado o Fiat Punto que depois serviu para abandonar os corpos das garotas na San Martin.

Depois do roubo, o bando foi para a Nova Divinéia, onde encontraram o traficante Lequinho com as duas adolescentes. Lequinho disse a todos que Janaína namorava Alan, líder do tráfico na região de Manguinho, no Engenho Velho da Federação.

O grupo pretendia invadir o Manguinho e perguntaram às adolescentes onde Alan escondia as armas e as drogas. Janaína teria indicado um lugar onde seria o esconderijo de Alan.

Logo depois, Lequinho telefonou para um comparsa, ainda não identificado, que disse que a informação das garotas era mentira e que elas estavam tentando atraí-los para uma armadilha, por serem íntimas dos traficantes do Manguinho. Depois disso, as duas começaram a ser agredidas com socos e pontapés. Depois, as jovens foram decapitadas e os corpos abandonados.

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