Software ajudou polícia a identificar participação de investigador em morte de empresário
Silvio Ricardo Andrade Silva foi morto no dia 19 de outubro nas proximidades do Terminal Rodoviária de Salvador pelo policial civil Cléber de Oliveira Silva
27.11.2012 | Atualizado em 27.11.2012 - 15:44

Cléber de Oliveira foi preso nesta sexta
Um programa de computador (software) utilizado por
departamentos de Polícia Técnica da Bahia e de São Paulo ajudou a
polícia baiana a confirmar a participação do policial civil Cléber de
Oliveira Silva na morte do empresário Silvio Ricardo Andrade Silva no dia 19 de outubro.
O empresário foi atingido por três tiros nas proximidades do Terminal Rodoviária de Salvador após uma briga de trânsito. Através do programa IBIS, foi realizada a comparação dos projéteis encontrados na cena do crime, com a pistola ponto 40 utilizada pelo investigador da polícia civil, que foi preso na última sexta-feira (23).
O empresário foi atingido por três tiros nas proximidades do Terminal Rodoviária de Salvador após uma briga de trânsito. Através do programa IBIS, foi realizada a comparação dos projéteis encontrados na cena do crime, com a pistola ponto 40 utilizada pelo investigador da polícia civil, que foi preso na última sexta-feira (23).
De acordo com o secretário da Segurança Pública,
Maurício Teles Barbosa, "a ferramenta nos dá a porcentagem de 99,9% de
certeza no resultado”, explicou durante uma coletiva para apresentar o
resultado das investigações nesta terça-feira (27). Ainda segundo a
polícia, o álibi apresentado pelo investigador não foi confirmado.

Cléber está detido na corregedoria da Polícia Civil,
e a investigação e o inquérito estão sendo conduzidos pelo Departamento
de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) e pela Corregedoria da Polícia
Civil (Correpol).
No dia do crime, o delegado do DHPP, Antônio
Cláudio Oliveira, chegou a afirmar que a polícia já tinha um suspeito
do homicídio. A viúva do empresário, Sofia Teixeira, questionou ainda a
demora na investigação à época. “Se fosse um marginal comum já teria
sido encontrado. A polícia não revela quem foi, não sei o porquê. Quero
um dia poder abrir um jornal e olhar a foto desse marginal estampada.
Esse homem é um desequilibrado”, disse.
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