Domingo, 25 de Novembro de 2012 - 16:20
Durante
a noite, o comandante do Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) da
Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tenente-coronel Mário Ramos,
sobrevoa o DF em busca de luzes verdes apontadas para o céu. Os pontos
encontrados, muitas vezes vários, vêm de canetas de raio laser
utilizadas como brincadeira para apontar aeronaves. A atividade, que
pode parecer inofensiva, é crime previsto no Código Penal. Quando as
luzes atingem as cabines, podem causar perda de visão temporária do
piloto e graves acidentes. O DF não é um caso isolado. Em 2012, até a
última sexta-feira (23), o Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 1.624 casos em todo o país, o
que representa pouco mais de seis vezes o número registrado no ano
passado (250). Os campeões de notificação são o Aeroporto Internacional
de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek, Aeroporto Internacional
de Viracopos/Campinas (SP) e Aeroporto de Belo Horizonte -
Pampulha/Carlos Drummond de Andrade (MG) - todos com o mesmo número de
casos relatados, 107. Os relatos partem de todos os estados brasileiros.
Até agora, Sergipe é o que registra menos ocorrências: apenas um.
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