Batalhão de Choque usa gás e bala de borracha para dispersar protesto de estudantes na Paralela
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou socorro aos estudantes
04.06.2013 - 11:17
Uma
manifestação de estudantes do curso de Medicina da Faculdade de Ciência
e Tecnologia (FTC) terminou em confusão na manhã desta terça-feira (4)
na avenida Paralela, em Salvador. Os estudantes fecharam a via contra o
atraso no pagamento dos professores, mas foram retirados por policiais
da tropa de Choque.
Segundo a assessoria da instituição, os policiais
utilizaram gás de pimenta e balas de borracha para dispersar a
manifestação. Houve correria e alguns estudantes ficaram feridos pelos
disparos.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) prestou socorro aos estudantes. Os ferimentos não foram
graves, segundo a instituição.
Segundo informações do major Cesar Castro,
comandante da 82ª Companhia Independente da Polícia Militar
(CIPM/Paralela), o Batalhão de Choque foi chamado depois que os
estudantes se negaram a liberar a Paralela.
Estudantes saíram da faculdade e tomaram a Paralela em Protesto (Foto: Arquivo Pessoal)
O protesto começou por volta das 8h30, quando os
alunos desceram das vias que dão acesso à faculdade e bloquearam o
trânsito na avenida Paralela, copando todas as vias no sentido
Aeroporto. Uma equipe da 82ª CIPM foi até o local para negociar com os
manifestantes, mas não conseguiu liberar avenida.
"Já fizemos reuniões com os alunos e ficou combinado que todo protesto seria realizado apenas nas vias de cima, para evitar maiores transtornos no trânsito para a população. Só que eles desceram", explicou o major Castro.
Ainda de acordo com o major, foi solicitado que o grupo liberasse duas vias à esquerda para o trânsito fluir, mas o grupo não aceitou. "Eles só liberaram uma via e disseram que só sairiam de lá com a chegada da imprensa e do presidente da faculdade. Por isso tivemos que pedir apoio do Batalhão de Choque", salientou.
"Já fizemos reuniões com os alunos e ficou combinado que todo protesto seria realizado apenas nas vias de cima, para evitar maiores transtornos no trânsito para a população. Só que eles desceram", explicou o major Castro.
Ainda de acordo com o major, foi solicitado que o grupo liberasse duas vias à esquerda para o trânsito fluir, mas o grupo não aceitou. "Eles só liberaram uma via e disseram que só sairiam de lá com a chegada da imprensa e do presidente da faculdade. Por isso tivemos que pedir apoio do Batalhão de Choque", salientou.
Aluna foi atingida por bala de borracha (esq); PM negocia liberação da via (dir) Foto: Arquivo Pessoal)
Com a chegada da tropa, os policiais militares usaram gás de pimenta, balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes e liberar a via, segundo a assessoria da FTC.
"A PM não tem interesse de fazer esse tipo de intervenção, até porque não temos ferramenta para isso. Tentamos conscientizar sobre a liberação da via. Nos conversamos, negociamos e fizemos de tudo para achar um meio de resolver, mas eles estavam bastante determinados a não liberar a via", concluiu.
e foi sugerido que eles fossem para o canteiro central da avenida, sem que houvesse a interdição do tráfego.
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