Aditivos
Polêmicos, os aditivos são vistos como uma de manutenção preventiva
ou uma simples despesa para ser evitada, mas na realidade eles são
bastante úteis. Os mais conhecidos são os aditivos que trabalham junto
com os lubrificantes do motor, cuja função é diminuir atritos internos.
Existem dois tipos de uso para esses aditivos, alguns são para motores
novos, numa forma de prolongar a vida útil do motor e os outros são para
motores cansados, que pretendem agir sobre as folgas internas do motor,
isto é folgas de bronzinas e anéis, diminuindo a queima de óleo.
Existem também uma ação detergente para evitar a formação de borras no
cárter e eliminar a carbonização interna do motor, isto é comum aos dois
tipos de aditivos.
Aditivos para combustível :
Por sua vez, tem basicamente a função detergente e de limpeza para
evitar a manutenção dos sistemas de alimentação. Sua eficácia é limpar
dutos de combustível e bicos injetores, alem de promover uma leve ação
anti-ferrugem através da lubrificação dos injetores ou carburadores.
Aditivo para cambio e transmissão :
Podem mostrar rapidamente sua eficiência, são indicados tanto para
cambio como para transmissão, aderindo bem a superfície de contato das
engrenagens, eixos e rolamentos, você irá notar a diferença ao rodar com
o seu carro.
Aditivos para radiadores :
Mais conhecido como etileno-glicol, o aditivo obrigatório para
radiadores, tem como função elevar o ponto de fervura da água (para cima
de 100º C) e também evitar formação de ferrugem interna no radiador,
bloco do motor e demais componentes do sistema de refrigeração. A baixa
qualidade do aditivo ou a falta do mesmo pode significar um motor
fervendo e uma tampa do radiador voando.
Banco De Couro
Vamos falar de uma coisa que deixa qualquer um que ame o seu carro
louco, quando algumas mulheres vêem ficam louca, é isso mesmo vamos
falar de bando de couro, alias você sabe que banco de couro reduz choque
? Pois é verdade sim.
Banco de couro reduz choque :
A chegada do inverno e a conseqüente queda da umidade relativa do ar
são condições favoráveis ao acúmulo de energia estática dentro dos
veículos. Esta energia, que geralmente acumula-se entre os ocupantes e o
assento do automóvel, é descarregada na hora de sair do carro,
provocando pequenos choques elétricos. Os especialistas e as montadoras
asseguram que a intensidade destes choques não causam nenhum problema a
saúde, pois a quantidade de energia é baixa. Também é descartada a
possibilidade de que os choques caracterizem defeito do veículo. Mesmo
não fazendo mal a saúde, nem sendo considerados defeito dos veículos os
choques são muito desagradáveis e ultimamente são reclamações de várias
pessoas junto às montadoras…
Como resolver ?
A solução para o problema é colocar bancos de couro no carro, pois
substituir o revestimento sintético dos assentos do carro é uma
alternativa para quem sofre choques ao sair de seu automóvel. Por
receber um tratamento especial à base de produtos naturais, o couro
acaba evitando acúmulo de energia eletrostática. É diferente do tecido
sintético, que por sua composição e pela forma como foi tramado, acaba
favorecendo tal acúmulo.
Por que trocar o estofado ?
Muitos clientes acabam colocando banco de couro somente para
livrar-se das incomodas descargas elétricas. Embora afirma-se que este
não seja o principal motivo da troca do estofamentos. A troca pelo couro
varia de preços para carros de passeios ou picapes de cabine dupla ou
simples. Consulte-nos!!!
Como conservar os seus bancos :
Cuidados simples são a garantia de vida longa para os bancos de couro
originais ou que foram revestidos depois. O mais importante é evitar
deixar o carro exposto ao sol, pior inimigo do couro. Com o tempo, o
material tende a se tornar ressecado e quebradiço.
Dica:
Nunca passar produtos como vaselina ou silicone – muito usados em
lavagens de postos de gasolina. Eles penetram no couro e, além de
estragá-lo, atingem a cola, fazendo a forração se soltar. Para limpar ou
remover manchas, bastam um pano limpo e sabão neutro. Calças jeans com
rebites metálicos nos bolsos podem riscar o assento e as laterais do
banco.
Baterias
As baterias mais antigas precisam ter seu nível verificado e
completado semanalmente com água destilada, mas hoje em dia, com as
baterias seladas, quase não há preocupação, pois elas não precisam de
qualquer tipo de manutenção.
Alguns cuidados podem aumentar a vida útil de sua bateria :
- Evite deixar faróis ou outros equipamentos elétricos ligados enquanto o veículo não estiver em funcionamento.
- Dê partidas por no máximo 5 segundos, e se o carro não pegar aguarde 30 segundos para uma próxima tentativa.
- Se a bateria descarregar, procure um auto-elétrico e carregue-a
utilizando um aparelho de carga lenta, pois se for de carga rápida
pode-se danificar a bateria.
Combustível
Uma das dúvidas mais comuns aos motoristas é quanto à gasolina a ser
usada. Existem pelo menos três opções, a premium, a aditivada e a comum,
e isso gera dúvidas quanto à melhor para cada tipo de carro. Enganam-se
os que pensam que a melhor é a mais cara. Existe uma para cada tipo de
carro, dependendo de características e estágio de uso do motor. Aqui
você encontra uma tabela com os cuidados e procedimentos na escolha do
seu combustível.
A quilometragem define o tipo :
Normalmente, a idade do carro é indicativa de que tipo de gasolina se
deve usar. Os mais velhos, normalmente, já têm acumulados em seu sistema
de alimentação – que vai do tanque de combustível ao bico injetor (no
caso de injeção de combustível) ou ao carburador (nos modelos mais
antigos) – depósitos de impurezas. Elas vêm dos tanques dos postos de
gasolina, que nem sempre recebem a manutenção correta. Nesse caso, o
recomendado é usar sempre a gasolina comum, mais do que suficiente para
fazer um motor já usado funcionar a contento. Nesses carros, as outras
duas podem gerar problemas de entupimento e desperdício, já que elas são
mais caras e não proporcionam melhora.
As gasolinas especiais :
Das outras duas, a mais recomendada é a aditivada. Por possuir
detergentes e dispersantes, ela mantém o sistema de alimentação limpo,
evitando os depósitos de borras e aumentando a vida útil do motor. Mas
para quem usa sempre a gasolina comum, a aditivada pode ter efeitos
negativos: os detergentes e dispersantes soltam a sujeira acumulada, o
que causa o entupimento dos bicos da injeção eletrônica. A aditivada só
deve ser usada em carros que a utilizam desde novos.
Premium para poucos :
Já a gasolina premium só deve ser utilizada por carros com taxa de
compressão mais alta, normalmente os importados e os esportivos, por
causa de sua maior octanagem – que evita a pré-ignição, também conhecida
como “batida de pino”. No caso de motores com baixa compressão, ela não
proporciona nenhuma melhora de desempenho nem de economia. Assim como a
aditivada, ela tem, em sua composição, detergentes e dispersantes.
Siga o manual :
O ideal, porém, é verificar no manual do proprietário de seu carro a
gasolina recomendada pela montadora e sempre utilizar o mesmo tipo – e
se possível a mesma marca – de combustível. Portanto, só altere o
combustível que normalmente você usa em caso de necessidade, e retorne
ao original o mais rápido possível. Não o faça pensando em fazer um
“agrado” ao seu automóvel. A gasolina só oferece riscos ao seu motor se
for velha ou adulterada.
Militec-1 :
Comprovado que militec-1 além de aumentar a potência em até 5%, reduz o combustível em até 8%.
Conservando Seu Carro
Motor :
Não permita, de maneira nenhuma, que o motor trabalhe em rotações
muito baixas. Andar, por exemplo, a 40 Km/h em quarta marcha, representa
uma carga muito forte para o motor.
Da mesma forma, nunca ultrapasse o limite de giros. Ir além dar faixa
vermelha do conta giros pode comprometer a vida útil do motor e, em
situações extremas, entortar válvulas, quebras as bielas ou danificar o
bloco do motor. Mesmo no inverno, não deixe o motor funcionando muito
tempo para aquecer. A temperatura ideal é atingida mais facilmente com o
carro em movimento. Basta dirigir com suavidade. Nas trocas de óleo,
jamais coloque o líquido além do nível indicado. O excesso acaba sujando
as velas, prejudicando a queima de combustível. O carro vai acabar
perdendo potência e consumindo mais combustível. Para garantir medição
precisa, sempre faça a verificação dos níveis de óleo e água com o motor
frio. Faça sempre as revisões e trocas de componentes no prazo
recomendado pelo fabricante. Nunca abra a tampa do reservatório de água
com o motor quente. Isso acaba despressurizando todo o sistema, gerando
bolhas de ar que podem prejudicar a circulação da água e, em uma
situação extrema, levar ao superaquecimento do motor.
Sistema de freios :
Ao descer uma ladeira, procure usar a mesma marcha que colocaria se estivesse na subida.
Jamais utilize o ponto morto, pois os freios não conseguir segurar o
veículo em uma situação de emergência. Além disso, o maior esforço dos
freios pode levar os discos e pastilhas ao superaquecimento. O carro
pode ficar sem freios. Cheque mensalmente o nível do fluido de freio.
Quando for completá-lo, tome cuidado para não deixar cair nenhuma
partícula de sujeira. Qualquer resíduo pode comprometer o perfeito
funcionamento do sistema. Ao aproximar o carro de cruzamentos e
semáforos, tire o pé do acelerador e mantenha a marcha engatada para que
o motor diminua a velocidade do carro. Você evita freadas bruscas e
preserva discos e pastilhas de freio.
Transmissão :
Não descanse o pé no pedal da embreagem enquanto dirige. Este é um
hábito muito comum entre os motoristas, mas que pode provocar a queima
do disco da embreagem. Além disso, os rolamentos e o volante do motor
podem ser danificados. Quando parar em ladeiras, jamais segure o carro
pisando no acelerador e na embreagem ao mesmo tempo. Esse procedimento,
além de aumentar o consumo de combustível, desgasta o conjunto de disco e
platô da embreagem, diminuindo sua vida útil. Ao parar em semáforos, é
aconselhável colocar o câmbio em ponto morto, evitando ficar com a
embreagem acionada por muito tempo. Esse procedimento, por mais simples
que pareça, ajuda muito a prolongar a vida útil de todo o conjunto.
Sistema elétrico :
Não tente dar a partida por mais de sete segundos seguidos. Se
necessário, aguarde vinte segundos entre cada nova tentativa. Acionar
insistentemente a ignição pode acabar descarregando a bateria. Não
utilize detergente comum no reservatório de água do limpador de
pára-brisas. Coloque apenas produtos indicados pelo fabricante, pois a
oleosidade de certos produtos podem acabar forçando a bomba elétrica.
Além disso, a borracha das paletas pode ficar ressecada, forçando uma
troca desnecessária. Evite acionar a bomba elétrica do limpador por mais
de 30 segundos ou com o reservatório vazio, porque isso pode
danificá-la. Carro com injeção eletrônica requer cuidados especiais na
hora de se fazer a ligação direta (popularmente conhecida como
“chupeta”). Siga os seguintes passos :
1- Ligue o carro para prover energia.
2- Conecte primeiro os pólos positivos de cada cabo e, em seguida, os pólos negativos.
3- A seguir, acelere o carro para liberar a energia em marcha lenta (cerca de 1500 rpm).
4- Acione a chave do carro que está recebendo a energia.
5- Depois que ele pegar, ligue o farol alto e o
desembaçador elétrico (dispositivos que consomem mais energia, evitando
variações de corrente que podem prejudicar o funcionamento da injeção).
6- Só então desconecte os cabos.
Economia de combustível :
Evite freadas e aceleradas bruscas. Não acelere desnecessariamente, seja
com o carro parado ou em movimento. Sempre que possível, rode com as
janelas fechadas. Dessa maneira, a resistência do ar diminui,
propiciando uma boa economia de combustível. Faça verificações
periódicas dos filtros de ar e de combustível, trocando-os nas
quilometragens recomendadas pelo fabricante do veículo. Jamais
ultrapasse a capacidade de carga de seu veículo. Além de mais consumo de
combustível, haverá um desgaste de todo o sistema de suspensão, freios e
pneus. Nas estradas, assim que o carro atingir a velocidade desejada,
vá soltando aos poucos o pedal do acelerador. Não acelere o carro antes
de desligar o motor. Este procedimento era necessário antigamente,
quando o coletor tinha que ficar com combustível para o automóvel pegar
com maior facilidade mais tarde. Atualmente isso representa apenas
aumento no consumo de combustível. Além disso, isso pode provocar danos
no catalisador, aumentando a emissão de poluentes, prejudicando o
desempenho.
Pneus :
Os sulcos existentes nos pneus não podem ter profundidade inferior a 1,6 milímetros.
Os pneus trazem indicadores de desgaste. Estão localizados em seu
costado, entre os sulcos e em alto-relevo. Quando eles se tornam
visíveis, chegou a hora de substituir o pneu.
Evite rodar com pneu vazio: o estrago pode atingir a roda. Em caso de
furos, pneus em bom estado aceitam consertos sem problemas, podendo
rodar ainda por muitos quilômetros. Mas fique atento: observe se o
borracheiro utiliza ferramentas e materiais adequados. Nunca permita que
ele retire o pneu com uma marreta, pois há o perigo de prejudicar tanto
a estrutura do pneu quanto o aro da roda. No caso de estragos maiores,
como um corte, o ideal é procurar o atendimento ao consumidor do
fabricante do pneu. O conserto em borracharia pode gerar uma bolha e
problemas futuros. Evite dirigir em alta velocidade, pois exige maior
esforço da carcaça, provocando superaquecimento e acelerando o desgaste.
Fazer curvas em alta velocidade forçam o atrito, causando desgaste
excessivo nas laterais da banda de rodagem. Evite freadas e arrancadas
bruscas, que favorecem o desgaste irregular. Subir e descer a guia da
calçada pode causar cortes ou quebras na estrutura do pneu. Evite ao
máximo esse tipo de manobra. Ao estacionar, não encoste a lateral dos
pneus no meio fio. Esse procedimento pode resultar em separações na
estrutura. Não estacione sobre óleo, solventes ou outros derivados de
petróleo. O contato dos pneus com esse tipo de produto agride a
estrutura do pneu e pode provocar um desgaste prematuro. Não rode com
excesso de carga no veículo: pode haver deformação e quebra da estrutura
dos pneus, além do comprometimento de todo o sistema de suspensão.
Evite ao máximo impactos violentos em buracos ou obstáculos. Podem
surgir bolhas ou mesmo haver a quebra da estrutura do pneu
Outras Dicas :
1 – Se o seu carro possui ar condicionado, no inverno, acione-o por
pelo menos trinta minutos no período a cada trinta dias. O sistema pode
ficar com o funcionamento comprometido com a falta de utilização.
2 – Ao fechar a tampa do capô, o ideal é soltá-lo a cerca de um palmo
de altura. Evite apoiar-se em áreas flexíveis para não amassá-la.
3 – Nunca utilize palhas de aço para limpar os vidro de seu
automóvel. Use limpa-vidros ou álcool com jornal, que não deixa
vestígios de fiapos como o pano.
4 – Se o vidro traseiro possui desembaçador, cuidado ao limpar a
parte interna. Jamais utilize produtos abrasivos, nem encoste objetos
pontudos ou cortantes, para não danificar os filetes de aquecimento.
5 – Jamais pulverize a parte inferior do carro com querosene ou óleos
minerais, procedimentos que são muito comuns nos postos de gasolina.
Esse tipo de produto resseca as borrachas e acaba estragando lonas e
pastilhas de freio.
6 – Se o veículo possuir catalisador, evite fazê-lo pegar no tranco. O
combustível ainda não queimado pode se alojar no interior do
equipamento, o que aumenta o risco de superaquecimento do motor.
Recomendações gerais :
- Use sempre as medidas indicadas pelo fabricante do
veículo, que são informadas no manual do proprietário. Tamanhos
diferentes daqueles recomendados alteram o comportamento da direção,
tornando o carro inseguro.
- Prefira o desenho da banda de rodagem compatível com seu
tipo de carro e uso. Não coloque pneus lameiros em carros que rodam
basicamente no asfalto, nem dirija com pneus para asfalto na terra.
- Não monte pneus com tamanhos e construções diferentes em
um mesmo veículo: utilizar diagonais e radiais em um mesmo carro o
tornará instável.
- Para igualar o uso dos cinco pneus do carro (incluindo o
estepe), faça um rodízio pelo menos a cada 10 000 quilômetros. Ele
compensará as diferenças do desgaste, permitindo aumento de
quilometragem e proporcionando boa estabilidade.
A hora de balancear :
O primeiro sinal de que é preciso fazer um balanceamento das rodas é o
aparecimento de trepidações no volante. Fique atento, também, a qualquer
desgaste irregular dos pneus.
Rodas desbalanceadas danificam os pneus, diminuindo sua vida útil. Além
disso, provoca um grande desconforto em situação de uso, devido às
trepidações que são transmitidas ao volante e ao sistema de suspensão
(que também terá sua vida útil encurtada). Faça o balanceamento toda vez
que trocar os pneus, quando fizer rodízio das rodas ou após fazer algum
tipo de reparo no pneu ou na câmara.
Quando for calibrar :
Tenha sempre o cuidado de rodar com a pressão correta, pois a calibragem
incorreta é o principal fator que diminui a vida útil dos pneus. A
calibração deve acontecer semanalmente, sempre com pneus frios Calibre
os pneus sempre que for pegar estrada. Excepcionalmente nessas
condições, é aconselhável utilizar duas libras acima da normalmente
recomendada. Aproveite a calibragem para certificar-se de que as
válvulas não apresentam vazamentos e que estão com suas respectivas
tampas, evitando a penetração de umidade no interior do pneu. Utilizar
pressão abaixo da recomendada aumenta a área de contato do pneu com o
solo, provocando rapidamente o desgaste nas laterais da banda de
rodagem. Isso diminui a durabilidade, piora o consumo de combustível,
superaquece os pneus e pode gerar quebras e separações dos componentes
de sua estrutura. A pressão acima da indicada altera o contato do pneu
com o solo, acelerando o desgaste no centro da banda de rodagem. Além
disso, o supertensionamento da carcaça o torna mais suscetível a cortes,
prejudica o conforto ao rodar e diminui a aderência. Não descanse o pé
no pedal da embreagem enquanto dirige. Este é um hábito muito comum
entre os motoristas, mas que pode provocar a queima do disco da
embreagem. Além disso, os rolamentos e o volante do motor podem ser
danificados.
Fique atento aos barulhos no seu carro :
Ao dar a partida, fique atendo a qualquer chiado semelhante ao jato de
uma torneira. Em geral, esse ruído é provocado por um problema no bêndix
do motor de arranque, que futuramente pode vir a afetar o induzido, o
automático e a bobina de campo.
Quando for ligar o carro, barulho de peças batendo, associadas a
trepidações devem significar que o escapamento ou os dispositivos que
dão sustentação ao motor e ao câmbio, protetor do cárter, suporte do
coxim e os próprios coxins apresentam problemas.
Os problemas de sustentação do motor ou do câmbio também podem ser
percebidos por um tranco forte ao tirar o pé da embreagem,
principalmente depois de engatar a primeira marcha. Um barulho
semelhante a disparos ininterruptos de uma metralhadora, ao acelerar,
indica que a saúde do motor não vai muito bem, pois está “rajando”, como
se diz popularmente. Vale lembrar que a lubrificação é absolutamente
indispensável para a conservação do motor, portanto fique sempre atento
ao seu nível e efetue as trocas na quilometragem recomendada pelo
fabricante do veículo. Se você passar por buracos e ouvir ruídos de
objetos soltos batendo, atenção. Se esses ruídos forem acompanhados de
uma trepidação no volante e desgaste irregular nos pneus, provavelmente
há algum problema na caixa de direção. Outra hipótese é que algum
componente da suspensão esteja desgastado. Faça uma inspeção completa de
todo o sistema. Se, ao pisar no freio, você escutar um chiado metálico
de ferro contra ferro, está na hora de substituir as pastilhas de freio.
Se você perceber ruídos semelhantes a um bater de panelas,
principalmente durante as partidas, o silencioso do escapamento deve
estar solto ou quebrado. Pneus cantando em curvas são um indício de que o
carro pode estar desalinhado. Isso pode acontecer quando passamos por
buracos ou batemos o pneu no meio fio. Ainda nas curvas, preste atenção
se não há um ruído contínuo nas curvas fechadas. Se acontecer, pode ser
um problema na junta homocinética. Vale a pena prestar atenção no motor
em marcha lenta. Um barulho parecido com o de uma máquina de costura
indica que as válvulas de admissão e escape, localizadas no cabeçote,
estão desreguladas. Nessa situação, o carro perde desempenho e consome
mais combustível. Com o carro em movimento, preste atenção em qualquer
barulho semelhante ao zumbido de um besouro. Esse tipo de ruído é sinal
de um desgaste nos rolamentos da roda e aparece principalmente em alta
velocidade.
Correias e Filtros
Vamos agora dar alguns conselhos sobre algumas itens muito importantes também para a vida de seu motor…
Troca do filtro de ar :
Ele serve para evitar que partículas estranhas entrem nos cilindros
junto com o ar. Em geral, os filtros são de papel tratado quimicamente. É
como se eles fossem os responsáveis pela “respiração” do motor, por
isso é necessário trocá-los a cada 10 000 km ou de acordo com o prazo
estabelecido no manual do proprietário.
Troca do filtro de combustível :
Na alimentação por injeção utilizam-se filtros de combustível de
papel, em geral colocados em linha ao longo da tubulação de passagem do
combustível. No caso de motores a diesel empregam-se sempre um ou mais
filtros alojados em recipientes que funcionam como decantadores. Trocar
os filtros de combustível é necessário para manter o sistema de
alimentação do motor limpo, evitando, por exemplo, o entupimento de
bicos injetores e, conseqüentemente, falhas no funcionamento do carro. A
troca deve ser realizada a cada 30 000 km ou de acordo com o manual do
proprietário.
Correia dentada :
Deve ser verificada a cada 20 000 km se está bem esticada e se não
apresenta rachaduras. A troca deve ser realizada a cada 50 000 km.
Cuidados com o Consumo
Se você não prestava muita atenção ao consumo de gasolina, é provável
que, nos últimos dias, tenha mudado de atitude. Economizar passou a ser
um hábito muito salutar, mesmo para quem, normalmente, não se preocupa
muito com o assunto. Faça as contas: se você rodar cerca de mil
quilômetros por mês e economizar 10%, no final de um ano poderá ter
deixado de gastar mais de R$ 800,00.
Manutenção :
O primeiro passo para gastar menos combustível é cuidar da manutenção de
seu carro. Um cuidado simples, como manter os pneus calibrados, pode
ter reflexos imediatos no seu bolso. Pneus com pressão apenas uma libra
abaixo do recomendado podem provocar um aumento de consumo de até 2%.
Velas gastas e filtros de ar sujos são outros fatores facilmente
controláveis e que têm muita influência no gasto de combustível.
Cuidado com os preços :
Procurar os postos mais baratos para abastecer é sempre uma boa
política. Mas é bom lembrar que se for preciso rodar muito para
economizar pouco, você vai acabar gastando mais do que poupa. Além
disso, é bom desconfiar de ofertas mirabolantes; preços muito abaixo da
média do mercado – mais de 10%, por exemplo – podem significar
combustível adulterado. As margens de lucro na venda de gasolina são
apertadas e ninguém consegue fazer milagres.
Algumas sugestões simples para gastar menos combustível :
- Se você tem mais de um carro, procure usar o mais econômico.
- Planeje suas saídas e itinerários, procurando os caminhos mais curtos e evitando idas e vindas desnecessárias.
- Tente resolver a maior parte possível de seus negócios e compromissos sem precisar ir à rua.
- Procure sair nos horários de menor movimento. O pára-e-anda dos congestionamentos aumenta consideravelmente o consumo.
- Não corra. Quanto mais rápido um carro anda, mais consome combustível ( mas não ande mais lento que o fluxo, o que pode provocar acidentes ).
- Elimine todo o peso desnecessário. Há pessoas que têm o hábito de deixar coisas no carro, como livros e revistas velhas.
- Sempre que possível, mantenha velocidade constante. A aceleração é a fase em que mais se gasta combustível.
- Sempre que possível, evite usar o ar condicionado. Andar com ele ligado pode consumir até 5% a mais.
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